sábado, 15 de dezembro de 2018

Academia Mundial de Cultura e Literatura.
Acadêmico ;José da silva caburé.
Patrono; Raul Seixas.
Cadeira;98.
Postagem Agendada, do dia 15/12/2018.

Estou perdido na varanda de mercúrio sem asas para perseguir
Meu eco.
Estou dominado pela a rainha medusa,sentada na sua poltrona
de veludo verde com seus noves cães de prata ao lado,
estou agora em labirintos de anis, onde mordomos gentis sorriem
bemóis ,Mi cumprimentam cordialmente , centauros errantes nos
pastos lilases do lado de fora,
Cavalgo em renas de rendas em desvairadas velocidade para,
angustiado , alcançar seus cabelos de nylon que enfeita a bandeira
dos sonhos,
e lá se vai eu.
Estou correndo no sangue das verdes veias duma ideia que brotou
da fonte do ano que passou .
Sento-me no amarelo. Estou chorando em hipérboles ! Estou
perdido na varanda de Mércurio, sem asas para perseguir meu eco .
Estou no espaço cósmico. Na plasmibiose do universo que se agiganta
e me engole , Estou há bilhões de anos -luz  distante de mim mesmo.
Gente de cara lustrosa arrastam seus corpos em direção á porta do nada
. suco de clorofila borbulha em espuma verdosas em canecos de bronze,
onde anões bebem sem boca,
Agora onde estou eu nem sei,
Nem nunca soube,
Estou no cume do arco- ires ?na parte da roxa daquele
Transferidor?
Sei lá nem mi importa.
Sentado, sozinho sem medo de cair, ás sete horas de cores e uma mistura, eu
pouso  pacato em plutão, montado numa borboleta gigante tranquilha , quieta e
colorida. pouso pacato em plutão , com um guarda -chuva e uma máquina de
costura (daquelas Singer antigas de pedal, que vovó usava, para fazer gorrinhos
para mim)e a chuva não promete deixar vestígios .
Apresentado por José da silva caburé poesias, contos & versos.
Araruama; 15/12/2018..


 

Nenhum comentário :

Postar um comentário