sábado, 5 de novembro de 2016

Vou contar um pouca de uma história
por que tem favelas e moradores de rua nas cidades,
olha eu com quatorze anos já tinha carteira de trabalho e ainda tenho ela ate hoje , ela tem a capa vermelha , é do governo Getulio vargas,
Olha eu nasci na roça na fazenda do meu pai onde tina varias casas de colônico  que lá trabalhavam
e ganhava por dia trabalhado, e ainda tinha um rancho com uma boa extensão de terras só para ela
plantar , ter um chiqueiro para criar os seus porquinhos e criar as galinhas,
ainda guardo na lembrança as brincadeiras com os meninos e meninas que lá moravam,
para mim o mundo era só aquele lugar e ate no povoado onde papai ia vender a colheita e
queijo assucar mascavo e rapadura, e comprava o sal era o que lá não tinha,
lá tinha uma montanha muito alta e na metade tinha um olho d água que ao chegar cá em baixo
já era um ribeirão, onde papai mandou fazer um córrego para levar a água para tocar a grande roda d água que tocava o engenho e o mongol,para triturar o milho para fazer o fuba e a canjiquinha,
do engenho saia a garapa que ia para a tacha na fornalha  para que se transformasse primeiro em
melado depois em rapa dura e no final em assucar mascavo, era muita gente trabalhando, uns cortava
a cana e os carreiros e candieiro trasportava a cana no carro de bois, também tinha o alambique que fabricava a cachaça ,também fazia a farinha de mandioca e o polvilho. até luz elétrica tinha movido
pela a roda d água que movia o gerador, lá tinha de tudo só faltava o sal, da mamona se fazia o azeite para untar as tralhas dos arreios das mulas e os laços e as sogas, e os tambeiros das cangas dos bois.
carne nunca faltou para nos e os que lá moravam, matava se um boi e um porco bem gordo para ter a gordura para fritar a carne e fazer a comida. doce e biscoito lá não faltava a mulherada não deixava faltar, do algodão fiava os fios para remendar as roupas que era rasgara pelos os espinhos, la não tinha medico só boas curadeiras e parteiras, era difícil ver um caixão passar na estrada, hoje existe médicos que matam mais do que curam, ainda tem que pagar bem caro uma sepultura
é por isto que as cidades de hoje são cheia de favelas e moradores de rua, o governo expulsou todos
os que moravam e trabalhavam na roça e não deu casas para eles e nem serviço de saúde publica,
lá na roça os seus patroes era o seu governante muito melhor dos que temos hoje. que ainda destes pobres coitados que nem tem dinheiro para comer , ainda tem que pagar impostos ate  de um pedacinho de terra para fazer a sua morada. ganhando o salario minimo, e quem não tem emprego vai para debaixo de um viaduto. produto de uma governança corruptora,
por isto o meu pai vendeu a fazenda e fomos mora na cidade, eu jé tinha quinze anos já era um rapas acostumado como trabalho, fui a uma padaria e combinei como dono para ele me fornecer um cesto para que eu fosse vender pães na roça, e lá pela as madrugada ia eu  ainda era escuro só me atinava pelo o latir dos cachorros  e o cantar dos galos. entrava cafezal a dentro ate chegar na casa e a cachorrada vimem cima e eu tinha que me defender dando cacetada ate que o dono ou a dona vinha gritar com eles que se aquietava. os meninos pedia a mãe eu quero pão, ela respondia filho mamãe não tem dinheiro, eu falava dona eu troco por ovos , litros de café em coco ou milho, na volta eu apanho olha eu ate vendia mais se ela tivesse dinheiro quando eu chegava na cidade eu vendia para os vendeiros e ganhava om bom dinheiro, olha quer te o brasil novamente povoado mude este modo de governo que tenha um home de visão
para que todos tenham fartura e não são preciso sair da roça para ir para uma grande cidade fazer mais e mais favelas, no campo só evoluiu para os donos das terras, um assunto ainda mais grave eu como todos já tivemos as mesmas idades e sabemos muito bem o que é certo ou o errado um homem com quatorze anos sim já é um homem que pode ate construir família , e ter responsabilidade mais o governo tem que dar a eles a garantia de um emprego e carteira assinada homem que é momem não é preciso de esmola, como bolsa família eles querem é um emprego digno
Escrito por José da silva contos & versos
Araruama; 06/11/2016.,