domingo, 9 de julho de 2017

Hoje vou escrever homenageando
as rainhas dos lares.
Principalmente as mais pobres,
que cuidam da família com amor e carinho.
Aprendi a amá-las desde que nasci, dentro
da pobreza e assim me criei, achando tudo
normal, pois só conhecia aquela vida modesta.
Hoje, depois de muitos anos, já cansado e tendo
filhos e netos, foi assim que aprendi a dar valor
a estás guerreiras incansáveis rainhas dos lares.
Elas assumem a condição de médica e enfermeiras
para cuidar da sua família, elas cuidam de tudo,
não tendo férias. Às vezes até em seu curto sono,
acordam como choro do seu filho logo preocupada
poe a mão na testa da criança pra ver se não está com febre,
ou precisa ser trocada a frauda, ou se esta com fome,
Ela volta para a cama, mas logo já é dia, ela levanta, faz
a sua higiene, arruma a cama, faz o café, limpa a casa,
lava as roupas, leva e busca os filhos na escola. Mas
ela se sente feliz, ali é o seu lar, o seu jardim florido, tendo
como flores, os filhos e o marido. Ela é a lapidadora das suas
pedras preciosas, que de faceta em facetas vão sendo lapidadas.
São os seus filhos queridos que vão acabar de ser lapidados pela
a própria vida. Depois de muitos anos, ela vai cuidar dos seus netos
e ver se os seus filhos estão sabendo lapidá-los como eles foram.
Aplauso para estás rainhas que fazem príncipes e princesas!!!
Escrito por José da silva, contos & versos;
Araruama; 09/07/2017