sexta-feira, 24 de novembro de 2023

 Deus me concedeu: um pedacinho da terra para morar.

Onde tem uma pedreira, é a morada de xangó;

a cachoeira de mãe Oxum,

As matas onde canta os passarinhos, reclusivo o sabia. 

Aqui é o meu paraíso, em um jardim florido aonde voa; 

o beija-flor na ramada do maracujá; o bem ti-vi acusa, 

as coisas naturais. O dia se vai entardecendo, surge a lua; 

e as estrelas, clareando a imensidão; onde mora a paz e a solidão

onde não tem falsidade, e ingratidão. A minha rede está balançando,

entre dois pés de oliveira, daqui a dois anos terei azeite, e azeitona;

 Quero paz, não direi que tudo se dane.  

Escrito por José da silva caburé, poesias, contos, & versos.

Araruama;24/11/2023.