quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

 Um menino que amava as borboletas.

Sim eu continuo a amar as borboletas, 

Eu desde criança brincava com elas, 

na beira do rio em um  remanso, de areia 

sentado debaixo de um pé de ingá, em um 

pequeno barranco, onde os meus pés tocava na areia 

eu me encantava com tantas belas borboletas era muitas 

de várias cores, no meio delas tinha uma grande borboleta

azul  que logo que eu chegava ela vinha pousar no meu ombro

e ia descendo pelo o meu braço até as costas de minha mão. e 

ficava abrindo e fechando as asas vagarosamente, depois voava 

ao meu arredor ,as vezes pousava na minha cabeça, depois ia embora 

sem  misturar com as outras, no ultimo dia do nosso encontro, ela 

saio do meio das outras  para me encontrar, neste momento surgiu

um grande gavião, e pegou ela e levou para o alto do pé de ingá, eu 

só vi dela as penas voando. para mim o gavião tinha a devorado,  

eu chorei, porque era minha amiga, de vários anos. eu nunca mais lá 

voltei, fui crescendo, me tornei um rapas, o meu pai morreu assumi 

o seu lugar na fazenda, teve um dia que fui em uma cidade vizinha 

comprar arame farpado, para construir uma cerca, parei o jeep na porta 

da casa de material de construção,  ao saltar do jeep me esbarrei  em uma 

linda moça que trajava um vestido azul. ela quando olhou para mim  ficou

surpresa, e me perguntou, parece  que nos já nos conhecemos, tenho uma 

vaga lembrança; eu respondi, também tenho esta impressão, mas não recordo  de onde, mas eu me sentia feliz. por ter encontrado a mulher dos meus sonhos.

Ela sorrio e falou olha eu sempre sonhei  com um rapas  bem parecido com você, 

eu a perguntei, senhorita  podemos  procurar um lugar  sossegado para conversar ;   sim olha ali um bom lugar, era um jardim e logo que sentamos veio uma borboleta  igualzinha  aquela de lá do remanso,  e prozou na minha perna  que estava junto da dela, neste estante a borboleta levantou vou e ficou dando voltas 

ao a redor das nossas cabeças, levantei a minha cabeça para olhar  ovou  da borboleta e notei  que esta moça tinha marcas no pescoço  e no rosto, olhando em sua mão  também tinha marcas,  me casei com ela e na primeira noite  não tive mais duvida  que eu tinha casado  com um lindo corpo mas o espirito era da borboleta, eu tenho uma chácara  com varias arvores frutíferas, e em todas elas 

são repletas de casulos, e na chácara vive borboletas de todas as cores , e uma 

grande variedade de beija flores.!!!

Escrito por José da silva caburé  poesias contos & versos.

Araruama; 31/12/2020.