domingo, 16 de maio de 2021

 Bom dia estrela matutina, bom dia galo madrugador, 

bom dia aurora  do rei anunciando um novo amanhecer,

É primavera, os campos estão floridos, á alegria na passarada, 


o João de barro já  esta construindo a sua morada, de bicada

a bicada, com argila  avermelhada, bem amassada,  tendo fibras

de bananeira misturada,  a cada ano  uma morada, as janelas a cada

ano  estão colocadas contra o vento, respeitando barlavento e sotavento,

O beija flor aplaudindo  agitando as suas asas,  tudo isto os meus olhos vê,

até um pingo d"orvalho na folha da bananeira,  que quando rola,  parece gotas 

de prata, caindo ao chão,  quem tiver uma boa visão  verá partículas  de poeira 

levantando do chão,  para  quem for sensível isto é muito bom toca no seu coração;

Até o riacho que passa pertinho  do meu ranchinho  dele sempre tenho uns peixinhos

na fumaça do meu fogão,  para o sustento da minha filharada, 

A té  o meu cavalo  parece a me cumprimentar,  dando uma longa rinchada,  as vacas mugem, 

as bezerradas  se assanham, esta na hora da ordenha,  e assim começa mais um dia  com muito trabalho,  mas muito mais, felicidade e muita alegrias,  não adianta querer sair da origem a gente até pode  mudar para a cidade, estudar e diplomar, mas matuto para sempre vai ficar.!!!

Escrito por José da silva caburé poesias contos & versos.=Araruama, 16/05//2/021.

  

~   

 Você  tem o nome tão doce, que para mim parece,

que eu digo, como se fosse,  resumo de uma prece!

Tem tão mistica doçura,  abre me asas  a fantasia,

o lábio murmura,  e a alma ecoa "ave maria"

mal sabe tu que  desprezas,  os olhos  como que te sigo, 

que os meus olhos são rezas,  ditas comigo baixinho, 

mal sabes o santa querida,  que tudo o que sonho e penso, 

teu nome paira e irradia,  como entre nuvens de incenso,

tu tens  um nome tão doce,  e o teu nome parece, que eu diga,

como se fosse,  o resumo de uma prece!

murmuro devotadamente,  a essa  oração  se levanta no meu 

êxtase  de um crente, a tua imagem de santa, e então a alma e o olhar

submersos nu clarão do lampadário,  vou desfiando  esse verso, 


como as contas de um rosário,  ajoelhado aos vossos pés. apertando 

a vossa cintura arqueando o vosso quadris,  e murmuro a ultima palava

desta prece,  e o seu corpo se esmorece  em suspiros profundos!!!  

rescrito  por José da silva caburé, poesias contos & versos.

Araruama. 16/05/2/021.