quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Academia mundial de cultura e literatura.
Acadêmico honorário; José da silva caburé.
Cadeira; 109.
Estou perdido na varanda de mercúrio sem asas para perseguir meu ego.
Estou dominado pela rainha medusa. sentada na sua poltrona de veludo.
verde com seus nove cães de prata ao lado.
Estou agora em labirintos de anis, onde mordomos gentis sorriem bemóis.
Me cumprimentam cordialmente , centauros errantes nos pastos lilases do
lado de fora.
Cavalgo em renas de rendas em desvairadas velocidade para, angustiado,
alcançar seus cabelos de nylon que enfeitam a bandeira dos sonhos.
Elá se vai eu.
Estou correndo no sangue das verdes veias duma ideia que brotou da fonte
do ano que passou.
Sento-me no amarelo. Estou chorando em hipérboles!
Estou no espaço cósmico Na plasmodiose do universo que se agiganta e me
engole.
Estou há bilhões de anos- luz distante de mim mesmo.
Gentes de cera lustrosa arrastam seus corpos em direção a porta do nada.
Suco de clorofila borbulhante em espuma s verdosas em canecos de bronze,
onde anões bebem sem boca.
Agora onde estou eu não sei,
nem nunca soube.
Estou no cume do arco -ires ?
Na parte da roxa daquele transferidor?
Sei lá . nem m importo,
Sentado , sozinho , sem medo de cair,as sete horas de cores ,e uma mistura ,
eu pouso pacato em plutão , montado numa borboleta gigante , tranquilha ,
quieta e colorida.
Pouso pacato em plutão , com um guarda-chuva e uma maquina de costura
(daquelas Singer antigas de pedal , que vovó usava para fazer gorrinhos para
mim,)
E a chuva não promete deixar vestígio .!!!
Reescrito por José da silva caburé, poesias, contos & versos;
Araruama; 05/09/2018. 
      
Academia mundial de cultura e literatura.
Acadêmico honorário; José da silva caburé.
Patrono; Raul seixas,
Cadeira;109.
Um menino do campo que se tornou herói;
Antoninho era muito pobre, nascido no campo,
andava descalço e as suas roupas rasgadas
ou remendadas, mas ele era feliz, pois ele
não conheceu outra vida achava que era
normal...
neste tempo só quem tinha radio eram ricos,
e a comunicação era feita por cartas ou telegrafo,
onde tinha estação do trem de ferro,o seu pai
quando ia na cidade vender os produtos que colhia
na sua roça levava ele o Antoninho.ele ficou encantado
quando ele viu um soldado fardado,e usando um revolve .
ele falou para o seu pai que quando crescer queria ser um
soldado, quando ele já era um rapas se alistou no exercito,
e quando faltava dois mezés para dar baixa foi convocado
para ir a guera que acabou em 1945, a guerra acabou mais
o Antoninho não voltou, o seu pai recebeu um atestado  que
constava  que Antoninho ferreira e todo o seu regimento fora
exterminados e neste documento tinha os nomes de cada
soldado citados e uma medalha de herói, Antoninho morreu
mas tenho a certeza que morreu feliz ser um soldado vestido
e causado com roupas bonitas,!!!
Escrito por José da silva caburé;poesias contos & versos.
Araruama;05/09/2018.