Sou um ser humano assim como os outros,
só um pouco diferente,
Solidão, minha amiga e companheira, das madrugadas
enluarada.como esta de hoje. mais uma vez estamos aqui,
o sono foi curto, acordei e não consegui mas dormir,
Não é depressão, ou coisa assim; eu falo ela escuta, mas ela
sabe o que eu sinto, e o que quero dizer, tudo o que sempre senti,
Gosto dela como se ele fosse minha namorada, que nunca contesta
o meu modo de viver; Nos falamos pelo o olhar, e nos pensamentos,
em uma profunda concentração, somos inceparáveis, nesta eterna união.
Eu já fui diferente, vivia no meio de gente, mas ninguem me via, para eles
eu não era igual, era diferente, neste ambiente eu sempre chegava primeiro,
sentava no primeiro banco da varanda, todos passavam por mim nem um me
comprimentava, mas com o cão eles brincavam e faziam festa, Um dia resolvi
aprender a desaparecer de lugares onde eu não era bem recebido, assim foi,
aprendi, sou feliz, não dependo de falsos amigos, para viver uma vida real,
como dis o ditado, melhor viver só que mal acompanhado;
ser solitário não quer dizer ser só, tenho o meu olhar, e a minha sensibilidade,
de ver belezas ao meu aredór; O meu corpo não é como um muro velho pichado,
as minhas roupas são limpas e não rasgadas, a minha mente é fertil e sã, não uso
drogas, Nasci homem e assim irei morrer, se fosse mulher assim morreria;
Escrito por José da silva caburé poesias contos & versos. Araruama;06/07/2/021.