sábado, 16 de janeiro de 2021

 Minha pomba juriti ;

Como sinto saudades de ti minha juriti,

olha de te o que penso, entre o tempo;

te escuto e te olho reverente e sinto a tua 

graça  triste mais bela, de uma ave   medrosa 

tímida e singela,  fico a cismar enternecidamente,

tua vos,  teu olhar,  teu ar dolente, toda a sua delicadeza;

ideal revela reverente, é de sonhos e lagrimas, e estrelas

o meu ser comovido, penitente com  que  magoas mas te 

adoro, e te completo; querer eu quero, o da piedade soberano,

exemplo o flor divina e  secreta  da beleza os meus soluços, 

enchem os espaços quando te aperto entre os meus braços, 

solitária  madona  da tristeza,  para este meu tedio não tem remédio,

só posso te dar  afagos carinhos e beijos pois lá se vão anos de inverno,

e verão, também já fui uma uma ave alpina hoje sou apenas quase sem pena. 

um condor que morre por seu amor !!!

Escrito por José da silva  caburé , poesias contos & versos.

Araruama; 16/01/2201.