Minha pomba juriti ;
Como sinto saudades de ti minha juriti,
olha de te o que penso, entre o tempo;
te escuto e te olho reverente e sinto a tua
graça triste mais bela, de uma ave medrosa
tímida e singela, fico a cismar enternecidamente,
tua vos, teu olhar, teu ar dolente, toda a sua delicadeza;
ideal revela reverente, é de sonhos e lagrimas, e estrelas
o meu ser comovido, penitente com que magoas mas te
adoro, e te completo; querer eu quero, o da piedade soberano,
exemplo o flor divina e secreta da beleza os meus soluços,
enchem os espaços quando te aperto entre os meus braços,
solitária madona da tristeza, para este meu tedio não tem remédio,
só posso te dar afagos carinhos e beijos pois lá se vão anos de inverno,
e verão, também já fui uma uma ave alpina hoje sou apenas quase sem pena.
um condor que morre por seu amor !!!
Escrito por José da silva caburé , poesias contos & versos.
Araruama; 16/01/2201.