sábado, 31 de outubro de 2020

 Um   homem  aventureiro,

Tenho um espirito aventureiro, 

gosto do desafio, mesmo que não 

consiga  os meus objetivos;

mas o que construo  sempre foram 

construções  sólidas,  o meu espirito 

é comparado ao de babel, mas nunca 

tive a pretensão de ir ao céu,  

até quando a inda criança , nunca me interessei

a brincas com os meus amigos e fazer  barquinhos

de papel.  por onde eu passo sempre deixo  a minha 

marca, sempre gostei de criar e transforma, e construir,

ou modificar, tudo aquilo que não goste, sou de falar 

pouco, para evitar ofender, alguém que me pergunte 

coisas burras, isto me deixa  irritado, sei que tenho poucos

amigos, mas os que tenho valem por todos. são trigos escolhidos 

livre do joio, aqueles invejosos olhos grandes e incapazes , muares 

de carga,  comandado por tropeiro, esta laia infesta o mundo inteiro.

Escrito por José da silva caburé, poesias, contos,& versos.

Araruama, 31/10/2020.   , 


 O escritor,; 

As vezes um escritor  escreve uma bela poesias 

ou um lindo  verso,  isto não significa  que ele 

esteja vivendo estes sentimentos. que ele escreve, 

é apenas uma imaginação , ou uma inspiração 

poética,  ele esta contando uma história, ou um 

poema de amor. ele fica feliz, e  na sua imaginação 

ele fica a pensar  que ele que esta vivendo o que ele 

esta escrevendo, e quanto mais ele fica triste mais

emocionante se torna a história. porque o amor e comovente,

e os seus sentimentos são bonitos e não faz mal a ninguém

só faz bem, as suas lágrimas  lavam aquelas saudades, do 

momento, esvaziando  o coração,  terminando em soluços 

parecido com uma gripe mal curada, voltando tudo de novo 

como eu que vivo gripado, o amor só se cura quando amamos 

e somos amados. !!!

escrito por José da silva caburé poesias contos & versos,

Araruama. 31/10/2020.


 o preconceituoso.

Vivo tentando saber quem sou, 

desde menino só ouvia me chamar pelo o nome,

aos dez anos fui expulso   da casa de quem me criou, 

acho que foi por preconceito da minha cor, 

tornei-me um vira mundo, o meu anjo da guarda sempre 

me desviava das cidades, andava sempre pelas as vicinais, 

terra batida pés descalços, muita poeira, em cada fazenda 

por uns tempos ficava trabalhando, durou dez anos, sendo

capataz, domando potro e potrancas, e cavalos chuchus,

sempre fui um homem destemido, não importando o perigo,

na minha vida todos foram vencidos. 

tinha vontade de conhecer uma cidade, quando completei vinte anos,

fui conhecer a cidade, fiquei entusiasmado, como nunca tinha gastado 

o meu dinheiro, comprei um açougue,  era o que mais sabia era destrinchar 

uma res ou um porco, contratei três  empregados. com o tempo de um 

ficamos compadre, fui padrinho de batismo de um filho dele um  homem

honesto trabalhador e educado,  dei a ele o cargo de gerente, e fui estudar  do 

primeiro grau  a faculdade me formando em veterinária  voltando de onde fui criado  

não fui reconhecido me ofereci para tomar conta do gado, 

mostrei a ele o meu diploma de veterinário , não levou muito tempo eu já era dono 

de tudo, me casei com a filha  mais velha ainda donzela, mudei para a cidade. mandei 

o meu gerente ser o capataz da fazenda, eu só ia lá para ver como estava o gado, se estava

sendo bem tratados. assim foi a vida deste homem que era moreno escuro raquítico mas muito 

esperto e trabalhador, que daqui saio expulso voltando doutor, de zé ninguém a doutor , quem 

o expulsou saio e quem saio voltou  !!!

escrito por José da silva caburé poesias contos & versos.   

 Araruama 31/10/2020.