quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

 Da antiguidade para a modernidade;

Não gosto da tal modernidade, prefiro como antigamente, 

Gente era gente, 

Na modernidade gente virou fera, destruíram até  a beleza 

das favelas, que virou comunidade;

Lá já não existe poetas, que compunham lindos versos e canções,

em cada boteco um cavaquinho ou um violão, nas mãos de um bamba

do samba; hoje a musica mudou seu som, nelas não existe mais poesias,

as metralhadoras e quem faz o som, a caneta que escreve as poesias é a 

ponta de um punhal, a tinta vermelha é o sangue de um trabalhador,

esta tal modernidade mora em um castelo na esplanada dos ministérios, 

Já não se vê revoadas de andorinhas, sumiram todas devoradas pelo os 

morcegos, bicho nojento, corpo de rato, asas de anjo, alma do diabo,

transmissores da febre borbônica, difícil de serem exterminados, 

prefiro a cobra que é só corta-la a cabeça, se existe alguém que tenhas

coragem que apareça, e livrai dela a quem nós temos apresso!!!

escrito por José da silva caburé, poesias contos & versos,.   

Araruama; 13/01/2/022.


 A minha morada é uma casinha pequenina 

bem lá no alto da quela colina, onde vivi 

dentro dela todo o meu amor;

ela é uma cabocla mais bonita que uma flor;

Ela é minha patativa, eu seu beija flor;

Quando me da saudades dela deixo o meu 

roçado vou de passos largos só pra dar nela

um abraço bem apertado;

Ela deixa tudo de lado, tira a fita dos cabelos, 

retira o avental, eu carrego ela nos braços, 

finjo que trópico e caiu ali mesmo amamos 

O que vale é a felicidade e muito amor no coração.

Voltam,os juntos pro roçado em quanto eu carpino,

ela vai espalhando sementes de flores de varrias 

especies e cores; 

de longe escuto seus murmúrios, cantando baixinho

canções de amor; 

lá do alto se vê todo o horizonte até onde as vistas 

alcança, 

Já esta entardecendo, a penumbra vem chegando, 

as estrelas vem surgindo, e a lua acompanhando, 

Começa a sinfonia, dos sapos, dos grilos, e os piscar 

dos pirilampos; 

pego a minha viola, e vou a dedilhando e o meu amor 

cantando. e assim ficou até altas horas quando chegou 

o sono!!! 

 Escrito por José da silva caburé poesias contos & versos.

Araruama;13/01/2/022.