terça-feira, 28 de maio de 2019

Uma carta a quem eu amava primeira mente a boemia.depois a Luíza;
Querida Luíza você se lambra daquele bar da rua
da saudade, bem no centro da cidade,na esquina da rua
dos namorados.. tendo mesas e cadeiras na causada,?
aquele chope bem gelado,um galeto ao ponto ou bem passado?
e batatas fritas que você tanto gostava?
lembra da quela florista que sempre lhe dava botão de rosa vermelha
que eu antecipadamente sempre pra você comprava e você tanto gostava,?
Luíza você ainda tem guardado as poesias que eu e lhe dava,?
hoje eu estou aqui, sozinho .sentado lembrando da queles nossos tempos de
de namorados de prazeres carinhos e alegrias, nos  fins de semanas, o lugar
é o mesmo, só o tempo que foi passando, as mesas já não tem aquelas toalhas
brancas de linho, nem os guardanapos tamanho papel toalha com aquela rosa
vermelha, estampada, os garçons já não são os mesmos,tudo esta mudado,
os cariocas já não tem mais aquele sotaque afrancesado te chamando de madame
nem a ginga do malandro,não usa mais o chapéu mangueira nem os sapatos duas cores.
lenço de ceda no bolsinho do palito m um cravo vermelho na lapela, tudo isto acabou,
isto já faz muito tempo sera que você ainda existe Luíza eu aqui com as minhas recordações
Sentado na mesma cadeira da mesma mesa quando ela estava vazia,era a nossa preferida .
era bem na esquina e tinha uma bela vista  e bem na esquina tinha um grande chafariz,que hoje não mais existe, eu fico triste. e me pergunto como seria bom se ela estivesse aqui, sei que já não somos
os mesmos jovens mas a alma não envelhece; e somos boêmios , de minha parte faria tudo de novo
mesmo sendo bem mais velho,  Senhor Joaquim fecha a conta por favor, pois já são quatro horas da manhã, de sexta pra sábado ;  hoteleiro logo a noite quando a lua estiver saindo me acorde quero
sentir a noite e o clarão da lua e ver b no cê estar estrelado nesta noite de sábado, mesmo sem a minha querida companheira Luíza nos nus envelhecemos mas tivemos uma bela vida,juntos que pena você
não estar mais aqui Luíza, eu ainda estou vivo mas vou pra lá Luíza como recordação vou comprar uma rosa vermelha que vai  ser a minha companhia em seu lugar. vou conversar com você como se você estivesse lá comigo Luíza...tenho o precedimento que esta sera a ultima noite deste boêmio,. Adeus o lapa querida o amarelinho e o bola preta,aqui eu fui muito feliz.
Escrito por José da silva caburé poesias contos &; versos.   , 
Araruama. 28 /05/2019