Quando te olho te escuto reverente;
e sinto a tua graça, triste e bela, de uma ave medrosa;
tímida e singela; fico a sismar, enternecidamente tua voz
teu olhar, teu ar dolente, toda delicadeza ideal revela é de sonhos
e de lagrimas, e estrelas; o meu ser comovido penitente com que mágoa
te adoro, e te completo; Querer, eu quero da piedade soberana exemplo;
flor divina e secreta da beleza! Os meus soluços; enche os espaços quando;
te aperto entre os meus braços. O que mais tu queres? Peça que eu faço.
Escrito por José da silva caburé, poesias, contos, & versos.
Araruama; 10/12/2023.