O pássaro caburé ave noturna;
Quando eu chegava em minha casa,
era como se eu tivesse asas,
isto repetia todos os mezés, durou vinte e dois anos,
o meu carro ia cortando estrada na serração serrada,
da meia noite até as seis horas do final da madrugada,
os meus braços doloridos, as minhas pernas inchadas,
do frio cortante, como navalha, não só o meu carro corria,
junto a minha alma voava os meus dois filhos menores na
varanda o papai eles esperavam, só quando eu os via, a minha
alma aterrava, esta historia é verdadeira, se não foce, eu não contava!!!
Escrito por José da silva caburé poesias contos & versos.
Araruama. 15/06/2/021.