terça-feira, 15 de junho de 2021

 O pássaro  caburé ave noturna;

Quando eu chegava em minha casa,

era como se eu tivesse  asas,

isto repetia todos os mezés, durou  vinte e dois anos,

o meu carro ia cortando estrada  na serração serrada,

da meia noite até as seis horas do final da madrugada,

os meus braços  doloridos, as minhas pernas inchadas,

do frio cortante, como navalha, não só o meu carro corria, 

junto a minha alma voava  os meus dois filhos  menores na 

varanda  o papai eles esperavam, só quando eu os via, a minha 

alma aterrava, esta historia é verdadeira, se não foce, eu não contava!!!

Escrito por José da silva caburé poesias contos & versos.

Araruama. 15/06/2/021.