segunda-feira, 5 de junho de 2017

Tomei um coice de uma égua.
Eu não estava com inspiração para escrever.
Tentei, mas saiu isto aqui.
Tem dias que eu canto para não chorar.
Tem dias que dá vontade de dormir para nunca mais acordar.
Tem dias que eu só penso em te amar.
Os dias que não te vejo, não consigo me controlar.
Tem dias que me dá vontade de ir para o campo ouvir o canto
da seriema e do sabiá.
Embalado com os cantos, componho versos e poesias para te ofertar.
Que fala de coisas belas, só para te agradar.
Eu sou aquele seu eterno apaixonado, que nasceu para te amar...

Agora, depois desta minha declaração, desejo saber de você o que
achou de tudo isto que escrevi em sua homenagem?

"Quer saber? Eu acho você um chato, um bicho da mata, um poeta barato,
um dorminhoco e tudo isto ainda é pouco...
Você pensa que eu vou te querer, seu burro manco?!"

Poxa! Depois de tudo isto me dei mal. Sou mesmo um burro. Acabei de levar
um coice de uma égua!

Escrito por José da Silva, contos & versos;
Araruama; 05/06/2017.

A fonte da vida.
Rio que cai em cascata,
faz se um remanso e tomba
em cachoeira.
Rio pedregoso, água que bate
nas pedras em corredeira...
Escuto o seu murmúrio,
não sei se é um canto ou um lamento.
Rio que serpenteia, como uma grande
serpente, mas não tem veneno.
Rio que nasceu da terra, rio viajante,
em direção ao mar.
Rio de água cristalina, água da fonte
da vida, um viajante que chega ao
seu destino, sujo inundo envenenado,
infelizmente quem te envenenou foram
aqueles que você lhes deu a vida.
Em troca, a humanidade te defeca e você
continua a lavar toda a nossa sujeira!!!
Escrito por José da Silva, contos & versos;
Araruama; 05/06/2017