Academia mundial de cultura e literatura.
Acadêmico José da silva caburé.
Patrono ;Raul Seixas
Cadeira;109.,
EU DO SOL.
Hoje a janela me ofereceu uma paisagem
ofereceu-me o por do sol
Muitos, eu sei, em meu lugar seria capaz de poetar
De escrever em tintas coloridas ou belas palavras
O cenário que se apresentava ante minha janela
Eu, Eu porem estava neutro
Eu avia visto aquilo antes
muitos exaltaram o lilas -avermelhado do céu
teceriam espíritos iluminados das nuvens
ressuscitando formas
Ontem.eu teceria também , mas hoje estou neutro
sem forças , só mente existindo
ontem eu disse , que lindo azul eu sou
que lilás -avermelhado eu posso ver
eu posso, eu posso ver
pois a natureza é incolor
Natureza morta
somente átomos em profusão dominam
o que percebemos erradamente como formas
numa Gestal
que no fundo não a nada de belo
é só você, você
Os poetas descritivos estão redondamente enganados
ao invés de exaltar nosso eu
que sem duvida é maravilhoso e incrível
pois é com esse mecanismo complexo que nos
leva a percorrer tais fotografias
O por do sol
Eu me ponho as seis horas na Bahia e as sete no Rio
Eu sou o céu com andorinhas
Eu sou o mar com o seus peixes
Eu sou o mundo inteiro
assim piso no lugar que cheguei
aqui está minha onde que faria ontem
EU SOU O SOL
que belo lilas estou, que faço aqui, porque me ponho
Criatura cheia de porquês e vivo e gracioso cérebro
que linda massa acinzentada ,oh
maquina poderosa , forças de energias mil
fazer me crer que estou vivo
que existo neste Brasil
O mago do cosmos , poderoso mais que Alexandre
poderoso mais que eu possa conceber ou imaginar
entre tu e as tripas aparentemente parecidas
diferes em criação desde tempos já idos
OH massa molecular eu sou o azul lilás que essa janela me trás !!!
(Raul seixas)
Reescrito por José da silva caburé, poesias contos & versos;
Araruama; 25/08/2018.