domingo, 4 de junho de 2023

     Que saudades tenho dos velhos tempos, na Cidade do Rio de Janeiro.

   Eu vivi, e vi, surgir o Estádio Jornalista Mario Filho, o famoso maracanã,

inaugurado, em 16 de junho de 1950. Saudades da quinta da boa vista, 

Vista Chinesa, mesa do imperador, Cristo Redentor, Copa Cabana, Ipanema 

e Leblon, São Conrado, e antiga Barra da Tijuca. finais de semanas, Lapa, 

Amarelinho ou bola preta, este ainda é o reduto da boemia, tomando chope gelado

e galeto ao ponto, para mim foi um lugar que se vê o mundo, do bom ao melhor, 

o povo Carioca, eram diferentes, do resto dos paiz, em seu modo de expressar, falavam 

a francesado, as mulheres bem vestidas os homens bem trajados. terno de linho casimira ou panamá,      

lencinho no bolsinho do paleto um cravo branco ou vermelho na lapela, chapéu mangueira, sapatos duas cores, tinha ginga no andar, eram malandros do bem não faziam mal a ninguém.   saudades dos

trampo, linhos nas praias do flamengo e da urca, neste último de uma onda fui enganado, quase quebrei a espinha dorsal, sai nadando a moda cachorrinho, bebi muita água só vendo que era ruim água salgada, hoje com oitenta e seis anos juro que sinto saudades, eu morador na rua Maria Angelica, lagoa Rodrigo de Freitas. e por muitos anos Rua São João Batista, Bota Fogo. hoje região dos lagos. quem nunca sentiu saudades não viveram, só existiram, A vida é uma dádiva de Deus, por Isto sou adorador do universo, como preferidos, a lua, as estrelas, e o rei dos astros. Escrito por José da Silva, poesias contos & versos.  Araruama, 04/06/2023.