Murmure, não me importa que murmuren
o meu nome como se fosse um samba
prefiro que grite, bem alto, lá do alto ao asfalto.
mesmo que não seja ainda carnaval.
faças dos seus gritos o apito do trem, que vai e vem,
desta sua vida de desgraças, grite, cante, e chore.
faça pirraças, pois jamais poderá desfilar da sua cadeira
de rodas só poderá ver a escola de samba desfilar
o que resta a você é chorar e ver a nossa escola brilhar.
Escrito por José da silva caburé poesias contos & versos.
Araruama; 30/07/2/021 .