Amigos e amigas aqui quem vos fala
é um malandro do bem, que não faz
mal a ninguém;
viveu na lapa no Rio de Janeiro, nos anos
de mil novecentos e cinquenta, na minha
adolescência;, até os meus cinquenta anos.
nesta época já tinha morrido o madame satã
e o Miguelzinho camisa preta, mas restou
o clube amarelinho e o cordão do bola preta.
foi nesta ambiente de boemias que me diplomei,
em um malandro do bem!
Eu sou humano, o meu signo é sagitário, cabeça
de homem e corpo de um cavalo.
tendo dentro de mim três elementos, A inteligência
e o raciocínio, e o extinto, este ultimo elemento
pertence os animais, eu tenho o privilegio em
reconhecer em quem posso confiar, basta bater
um papo, com o pretendente a ser meu amigo ou
amiga, para que eu fique sabendo das suas
pretensões para comigo. ai se Deus tivesse nos
dado mais um elemento, teríamos o privilégio
em poder olhar por dentro um do outro, era só
olhar e se mandar, Deus me fez um cara educado,
prestativo, querendo resolver todos os problemas
do mundo, os sofrimentos das pessoas, que estão
sofrendo por algum motivo, eu sou assim faço o
bem sem requerer benefícios, quem já viveu tanto
tempo na lapa, aprendeu todas as malandragens
dos malandros da vida,
Escrito por José da silva caburé poesias contos & versos,
Araruama. 12/01/2021.