terça-feira, 12 de janeiro de 2021

 Amigos e amigas aqui quem vos fala

é um malandro do bem, que não faz 

mal a ninguém;

viveu na lapa no Rio de Janeiro, nos anos

de mil novecentos e cinquenta, na minha 

adolescência;, até os meus cinquenta anos.

nesta época já tinha morrido o madame satã

e o Miguelzinho camisa preta, mas  restou

o clube amarelinho e o cordão do bola preta.   

foi nesta ambiente de boemias que me diplomei,

em um malandro do bem!

Eu sou humano, o meu signo é sagitário, cabeça 

de homem e corpo de um cavalo. 

tendo dentro de mim três elementos, A inteligência 

e o raciocínio, e o extinto, este ultimo elemento 

pertence os animais, eu tenho o privilegio  em 

reconhecer em quem posso confiar, basta bater

um papo, com o pretendente a ser meu amigo ou 

amiga, para que eu fique  sabendo das suas 

pretensões para comigo. ai se Deus tivesse nos 

dado mais um elemento, teríamos o privilégio 

em poder olhar por dentro um do outro, era só

olhar e se mandar, Deus me fez um cara educado, 

prestativo, querendo resolver todos os problemas 

do mundo, os sofrimentos das pessoas, que estão

sofrendo por algum motivo, eu sou assim faço  o 

bem sem  requerer benefícios,  quem já viveu  tanto

tempo na lapa, aprendeu  todas as malandragens 

dos malandros da vida,  

Escrito por José da silva caburé poesias contos & versos,    

Araruama. 12/01/2021.