Tenho um cavalo vermelho, de nome beija-flor, ele  

tem sete palmos de altura, tem marcha picada, e uma boa andadura.

Trago-o bem ferrado, para quando entrar na cidade, tirar fogo na causada,

nus rompões das ferraduras, ele tem uma cela preta, de vaqueta importada, 

um laço bem trançado, para laçar os bois, para ser marcados, um berrante feito de quatro chifres,

para poder chamar os gados, esta é a história, de um pião poeta apaixonado, no meio da natureza 

neste mundo encantado, namorando a lua e as estrelas, no sereno da madrugada.

Escrito por José da silva caburé, poesias, contos & versos, Araruama;01/05/2024.