Acadêmica; José Caburé.
Patrono; Isaac newton.
Cadeira;98.
É assim que eu te visito mulher amada!
Meu pensamento vai  ao encontro de você,
te acha, te toca , te  beija , te traspassa e nem
deixa cicatriz,nem eu nem ela sente,nada disto;
só o meu corpo distante inerte,é capaz de sentir,
ele vê, ele sente,mais não pode se mexer, tem
vontade de ter asas, e voar ate a mim. mais não
pode , só os passarinhos, e eu posso fazer tudo
só não posso sentir. sou abstrata, ninguém vê
mais existo, o que adianta só as duas partes
se completa, o corpo e a alma são como um ima.
quer ver um  barato, é quando se ajunta os quatros,
ele em mim, e ele nela, ai sim, tem que fechas as
portas e janelas, só eles e elas, assim são dois
casais que se amam!!!!
Escrito por José da silva, contos & versos;
Araruama; 22/04/2018.   

Acadêmico; José caburé.
Patrono;Issac Newton.
Cadeira;98
Homenagem ao meu preferido poeta cruz souza;
dele gosta até da sua cor nublada como entardecer.....
      lésbia;
Cróton,selvagem tinhorão lascivo,planta mortal.
carnivora, sangrenta, da tua carne báquica rebenta,
A vermelha explosão de um sangue vivo.
Nesse lábio mordente, e convulsivo, Ri ri , risadas
de expressão violenta,O amor , trágico e triste,e passa
lenta, A morte o espasmo gélido aflitivo...
Lésbia, nervosa, fascinante, e doente,
Cruel e demônica serpente,Das flamejantes atracões
do gozo, dos teus seios,acídulos , amargos.Os ópios
de um luar tuberculoso....
Múmia .de sangue e lama e terra,e trevas;
podridão feita Deusa de granito;Que surgem  dos mistérios
do infinito,Amamentada da lasciva de Eva, tua boca vorás
se farta e ceva, na carne e espalhas o terror maldito,
O grito humano, o doloroso grito, Que um vento estranho
para  os limbos levam,Baratos criptas , dédalos atrozes
Escancaram -se aos tétricos ferozes uivos tremendos com
luxúria, e cio....
Ris a punhais de frigidos sarcasmos e deve dar com gélidos
espasmos,O teu beijo de pedra horrendo e frio....
   
Escrito por José da silva, versos;
Araruama; 22/04/2018. 
 .

Acadêmico; José Caburé.
Patrono; Isaac Newton.
Cadeira;98
Um amor impossível;
Eu só me apaixonei ;
se ela for casada eu nem sei;
só o nome dela eu sei,mais
nunca a toquei, só á virtuava;
nunca perto dele eu chegue;
Mas ela sempre viveu em mim;
Não consigo esquece-la,é um
amor só da alma, que refrete em
todo o meu cer;
sim sou casado,mas é mesmo
se não fosse, somos dois prisioneiros
condenados em prisão perpétuo , nesta
prisão não se fala e não se vê.e se o fitasse ,
eu não a reconheceria; o que vive em mim é
a imagem da quela mulher. que me da forças
para viver, tenho em minha mente a  sua
fisionomia,virtual, as vezes conversamos eu
em um português chulo,ela uma mulher letrada,
me corrige em tom de brincadeira, mas eu a
considero minha professora ,tudo isso só em
pensamentos, escuto o riscar da pena em um papel,
parecendo estar escrevendo uma poesia,  e assim eu
vivo, nesta prisão tendo essas alucinações, até os meus
últimos dias , meu Deus não era isto que eu queria.
Desejo que ela  viva muitos anos felizes, até ficar velhinha;
Até que ele esteja livre para mim  neste outro plano
maravilhoso, o plano astral, neste jardim florido,estaremos
bem mais perto de Deus, passearemos na lua e nas estrelas.
o nosso leito sera uma  nuvem branquinha,e como a alma não
morre, amaremos sem pecado eternamente, amor de anjos,
Inocentes!!
Escrito por José da silva;contos & versos;
Araruama; 22/04/2018