segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Meus sonhos;
Vá saudades que em sonos recordo,
das vidas passadas,vazias e mortas,
gratas memorias de vozes e sonhos,
de outras vidas de idas e vindas,
são água de uma fonte, limpa e fria,
que cresse serena com toda a calma,
mas logo se transforma em corredeira,
água porque agora cores tão ligeira ?
este é o meu ciclo,de abrir o meu leito,
lá na frente tem uma cachoeira que me
força a correr, para que eu caia de uma
grande altura, mas eu sou a fonte da vida,
não tenho medo, continuo o meu ciclo,
depois do tombo me transformo em um
remanso que me da força para continuar
dando a vida por onde passo, e abrindo
espaço, para o meu leito.mesmo sendo fria
e mole, moldo as pedras abrindo o meu leito,
não se engane comigo, aqui mora o perigo,
eu do a vida e a morte, não sou uma serpente
mas serpenteio formo letras e pontos e virgulas ,
ate chegar no meu destino o mar sereno!!
Escrito por José da silva, contos & versos;
Araruama; 18/09/2017.
o prazer começou nas pontas dos meus dedos,
no secreto escondido onde o silencio é infinito,
na caverna ainda não explorada por homem algum...
no território do esquecimento tateando descubro
o alimento do prazer, com a existência de fartura,
com a água lava a parte exposta do seu corpo,e me
entrega limpa e cheirosa, toco com as pontas dos
dedos na escuridão de uma caverna profunda, .
sinto me arquear como uma torre de um castelo.
no secreto vazio do nada, onde o silencio era total.
como a terra é profundo, e eterna no território do
esquecimento,até que um cassador de minas onde
cava, para retirar o ouro, ou uma pedra preciosa..
toco o seu corpo e sinto dois elevados picos ponte
agudos, e alanceados,que se eleva como as ondas do
mar, sinto ser belos como o ubero de uma cabra,
que em um momento me tocou tão profundo sentimento,
a doçura do mel, de uma coisa úmida,e palpitante, na
ardência da volúpia de uma femeá, virgem e pura,em
gemidos de prazer, deixando escapar de dentro da caverna
o doce mel. salpicados de vermelho como pétalas de rosas
vermelha. na relva molhada do nossos suor, erguemos os
nossos olhos e sorrimos de contentamento, eu lá dentro do
meu ser, suspirei de contentamento e prazer tive sorte nesta
mina encontrei uma valiosa esmeralda !!!
Escrito por José da silva, contos & versos;
Araruama; 18/09/2017.