domingo, 30 de agosto de 2020

Eu nem sei se ainda tenho,alguém
que me queira bem;
ando entretecido do modo que hoje
estou vivendo, sozinho, sem ter um bem,
quando a saudade aperta fico relembrando
da minha vida lá na roça, e da minha palhoça,
dos verdes campos floridos, sabias cantando,
inhambu lá na mata piando siriema lá do alto o
seu macho chamando, o galo canta, as vacas mugem
os bezerros berram , o cavalo relincha , tudo isto acontece
durante o dia, toda esta cantoria, parece uma orquestra
tocando uma linda sinfonia;. a noite vem a lua e as
estrelas vem surgindo, vaga-lumes pirilampo iluminando
o campo. , a carimbamba anunciando que amanhã ela vai,
os coaxar das rãs, e dos sapos, e das pererecas, que dá um
tom bem mais afinado era assim a minha vida. toda colorida
como as lindas borboletas em revoada,. hoje só me resta  estas
saudades que no meu coração aperta. e as lagrimas caem,
molhando o rosto deste pobre rapas.que ama a  natureza e as
mulheres,não merecia estar sofrendo nesta selva de pedra.da
vida moderna, para ser feliz preferia morar em uma caverna,!!!
Escrito por José da silva caburé poesias contos & versos.
Araruama; 30/08/2020.