quinta-feira, 6 de julho de 2017

Era lá em Copacabana,
onde tudo começava.
Hoje estou a recordar
a minha vida de boêmio,
naquele bar, a rua não posso falar.
Onde tinha box reservado.
O violonista era cego, hoje já falecido,
era amigo dos amigos, que ali frequentavam.
conhecia todos pela a voz e com um toque
de mão, comigo era assim: "Olá Silvio como vai?
Tudo bem, meu amigo. E como vai você?"
Eu logo falava com a minha parceira: Você gosta
de valsa? Ela nem respondia e eu a pegava pela a mão e
começávamos a dançar!
Da vida não levarei nada material. Só as minhas recordações na
hora da partida. Os momentos ruins eu joguei fora, foram todos
descartados. Os bons levarei comigo, eu sempre tive a consciência
que só estamos aqui de passagem. Tenho tudo na minha mente guardado.
Amei e fui amado. Continuo a amar tudo de bom e belo da natureza.
Quando eu morrer, gostaria que uma das minhas parceira lembrasse
do que eu gostava e me presenteasse com uma garrafa de um bom vinho,
rosas vermelhas para ofertá-las e um violino pra que aquele meu amigo
tocasse novamente para mim. Está foi a trajetória da minha vida de boêmio.
Que ficarás nas lembranças das minhas parceiras...aquelas que ainda vivem
e as que já foram...estão a minha espera, para dançarmos juntos outra vez.
Escrito por José da silva, contos & versos;
Araruama; 06/07/2017.      

O mulher querida,
todos os seus predicados reunidos
formam você bem maior que os
meus oitenta anos. É muito mais que a palavra
"inconstitucionalissimamente".
Ela se escreve com apenas quatro letras, AMOR!!!
escrito por José da silva, contos & versos;
Araruama;06/07/2017. Às 06:00 horas da manhã.