terça-feira, 29 de dezembro de 2020

 Fui criado na fazenda do meu pai,

pertinho da selva, nesta fazenda morava 

um casal de índio. que tinha um filho de 

nome jaci, e a filha de nome jurema.

 eu era  amigo  do índio  jaci. nos dois

gostava  de ir para a selva, onde ele me ensinava

as ervas que cura, e as frutas que podia comer,

e os nomes de cada pássaros, foi assim que aprendi 

adorar a natureza. Um dia eu levantei bem cedinho, 

 e fui passear  na selva sozinho, logo ao amanhecer, 

vi em uma folha de tinhorão, uma gota de orvalho, 

que brilhava como um diamante, sobre o clarão do sol, 

a folha balançava  sobre o efeito de uma leve brisa, 

me encostei em um pé de um enorme jequitibá, sem 

querer encostei o ouvido e ouvi um leve barulho  como

se fosse água correndo, eu acho que  devia ser a grande 

arvore que estava se alimentando, dos nutrientes da terra,

enquanto lá em sua copa, ouvia uma barulhada. de vários 

pássaros, a cantar, fui escorregando de costa até me sentar 

no chão, vi uma manada de porcos  catetos  a fuçar a terra.

vi vários macacos pulado de árvores em árvores, um bando 

de maritacas parecia estar brigando, macho com macho em

disputa de uma fêmea; resolvo me deitar, no chão e olhar para

o céu, vi um bando de garças, parecia uma uma formação de avião. 

lá no céu, via várias nuvens brancas, que ia passando lenta mente. 

parecendo não ter pressa; infelizmente o meu pai vendeu a fazenda, 

e viemos morar na cidade, papai, estava procurando uma casa para 

comprar, eu andando pela as ruas notei uma grande casa onde estava

escrito vende-se, pedi a dona para vela por dentro era grande tinha 

vários cômodos, e nos fundo tinha um campo de futebol , corri para 

o hotel e falei para o meu pai, sobre a casa, ele logo foi vela, e gostou

e comprou a casa, eu logo pedi para retirar as traves do campo e fiz uma 

chácara, ele falou fica para você, e faça o que você quiser, isto já esta fazendo

quatorze anos. agora eu tenho uma linda chácara. e um belo jardim. onde tenho visitas de vários beija flores.; gosto de conversar com as árvores, quando estão carregadas de frutos. abraço e beijo agradecendo por estar carregadas de frutos. 

Nas noites claras de lua. e o céu estrelado, gosto de contemplar o universo;

as vezes passa um cometa deixando sair de sua cauda repleta de estrelinhas, que 

logo se apagam vejo estrelas piscando e eu bobo até penso que é para mim, tem

estrelas azuis e vermelhinhas; peço perdão aos leitores. por eu já ter mais de oitenta anos  e me comportar como se fosse criança, mas o que posso fazer,  

aprendi a amar a natureza, de tal forma que não consigo, esquecer dos meus tempos  de um jovem rapas, junto aquele amigo índio, o Jaci, tudo começou

com um simples pingo D"  água na folha do tinhorão. no centro  da selva Amazônica !!!

Escrito por José da silva caburé poesias contos & versos,      

Araruama; 29/12/2020.

  


 já estou cansado de ouvir e ler 

os profetas e profetisas, dizerem 

que eram ricos e de"repente 

 perderam tudo, mas depois 

que conheceram Jesus  as suas vidas 

mudaram tem carros importado.

moram na zona sul  no bairro mais 

caro por metro quadrado o marido 

se tornou um rico empresário, os 

filhos estudam em colégios particular 

isto tudo aconteceu depois que eles

conheceram Jesus eles nem mais

lembram do pai, eu afirmo mesmo 

não sendo profeta garanto que tanto 

o pai como o filho não discrimina 

o rico nem o pobre, ele não  da 

apartamento nem carro e nem firma 

para um de seus filhos deixando a

maioria morrer de fome, 

E a vida é o tempo que passa. é a 

saudade que fica dentro do coração.

tem muitos que só conhecem  o depois, 

da gripe  Espanhola, da gripe Asiática, 

e só ficam com a dengue, a Zica, e  a 

malária esta eu já a contrai por Três  vezes ;

tudo isto existe e vai continuar a existir, 

nada foi extinto; só a vida de quem  foi,

Deus não é o culpado, ele não faz mal aos

seus filhos, só faz o bem, o que não

compreendo são certas beatas e teólogos,

eles que tanto exaltam o filho esquecendo 

do pai eterno, mesmo assim o culpa como

se fosse castigo dele para com os seus filhos,

tudo de ruim que acontece  e por nossa culpa, 

 e não por culpa do pai ou do filho, por todos os 

males do mundo,

para mim não é antes, nem agora e nem depois.

é  para sempre,  mas eles ler em livros o que os

teólogos escreveram, e eles reescrevem  tudo  é 

aquele ditado, você é quem se esforça e são eles

quem  ficam com os benefícios. !!!  

  Escrito por José da silva caburé, poesias contos & versos.

Araruama. 29/12/2020,