sexta-feira, 9 de junho de 2017

Eu sou o sol e a água. A fonte da vida!
Sinto a dor de uma lança cravada em meu peito.
Sinto que estou ferido, mas não de morte.
É uma dor que fere, queima, arde, mas não mata. É a
dor do amor!
As lágrimas vertidas desta dor tão doida, são lágrimas
de um guerreiro acostumado entre a vida e a morte.
As dores já nem sinto, pois as lágrimas vertidas são
bálsamo que cura as feridas.
A água não é a fonte da vida? Mesmo que seja salgada,
mas se misturada a doçura da vida...aí está o soro fisiológico
que hidrata e limpa as feridas mesmo que morra, só a carne
perece.
Mas a alma é eterna, nunca morre, vive para fazer encantos
em outras vidas. É como uma gota de orvalho refletida com
os raios do sol em uma manhã de primavera, que de pingo em
pingo, forma outra vida em raios de luz!!!

Escrito por José da Silva, contos & versos;
Araruama; 08/06/2017.