De um olho 'D Água;
Uma fonte corrente e ligeira.
que se torna em corredeira,
serpenteia abrindo caminho
entre pedras e areia,
Eu sou igual a esta fonte,
que vai triste a chorar, descendo
da encosta do monte, a procura do mar;
perdição da minha vida; tu es o meu amor
procuro a te compreender, onde vou nesta
descida até onde poderei descer, pobre de mim
baqueia viagem sempre a chorar, vejo ao longe
a turva areia, a beira mar, este amor que vai me
levando, terás fim essa decida ? "á de ter ! onde?
e quando?. "com um pouco mais que descaia, lá vai
a fonte a parar chegando a beira da praia, nas ondas
do mar, oxalá minha mãe iemanjá vim ate a ti a minha
alma lavar, para que me livre deste mal.
Escrito por José da silva caburé poesias contos & versos,
Araruama. 23/10/2020.