sexta-feira, 23 de outubro de 2020

 De um olho 'D Água;

Uma fonte corrente e ligeira.

que se torna em corredeira, 

serpenteia  abrindo caminho 

entre pedras e areia,

Eu sou igual a esta fonte, 

que vai  triste a chorar, descendo 

da encosta do monte, a procura do mar;

perdição da minha vida; tu es o meu amor 

procuro a te compreender, onde vou nesta 

descida até onde poderei descer, pobre de mim 

baqueia viagem sempre a chorar, vejo ao longe 

a turva areia, a beira mar, este amor que vai me 

levando, terás fim essa decida ?  "á de ter !  onde? 

e quando?. "com um pouco mais que descaia, lá vai 

a fonte a parar  chegando a beira da praia, nas ondas

do mar, oxalá  minha mãe iemanjá vim ate a ti a minha 

alma lavar, para que  me livre deste mal.

Escrito por José da silva caburé poesias contos & versos, 

Araruama. 23/10/2020.



 Um doidão;

Nesta minha vida de doido, 

que só vive a pensar em  coisas 

tão doidas, que até Eu, doido duvido.

Sentado em uma calçada  em uma 

esquina de uma rua, eu doido fico a olhar

de cabeça baixa  e os olhos virado pro o alto,

olhando as pernas bonitas das moças a passarem,

eu doido da vida  fico a imaginar, coisas que eu 

doido tenho vergonha de falar, pois foi por causa 

de duas pernas e uma coisa entre as pernas   foi que

a minha cabeça doida endoidou -se, por isto que fiquei

bem mais doido, depois que comecei a sentir tanta dor 

de tanta  pancada  que a minha cabeça levou, o pai dele 

endoidou-se,  mas como é o destino, um dia por a caso  vi

o pai  dela  todo sorridente cheio de alegria, brincando com o

seu netinho, eu fiquei ainda mais doido querendo  e não podendo

ir correndo abraçar o meu filhinho, mas pensei eu sou doido mais

não tanto doido, de me apresentar  assim  todo sujo e rasgado, e a 

muitos meses sem tomar banho, sabendo que vou morrer doido  mas

não nas mãos  da aquele pai doidão.

Escrito por José da silva caburé poesias contos & versos,

Araruama. 23/10/2020