segunda-feira, 21 de outubro de 2024

 Uma andorinha que vivi sozinha:

Gosto do verão, das revoadas das andorinhas, 

do canto das cigarras, dos pirilampos, nas noites sem luar.

Campos floridos, rios entre as matas, cachoeiras e cascatas,

o cantar dos passarinhos. É neste ambiente que vivo, 


nunca me sinto só. Vivendo sempre no presente, basta abrir, meus olhos

ver arco ires, sem chuva e sem sol. Sou simples, como um grão de areia, 

ou as cinzas que o vento não levou. Nunca estando só, nada por mim passou, 

sou eu quem passa, deixando tudo no mesmo lugar.

Escrito por José da silva caburé, poesias, contos, & versos.  

Araruama: 21/10/2024.