Uma andorinha que vivi sozinha:
Gosto do verão, das revoadas das andorinhas,
do canto das cigarras, dos pirilampos, nas noites sem luar.
Campos floridos, rios entre as matas, cachoeiras e cascatas,
o cantar dos passarinhos. É neste ambiente que vivo,
nunca me sinto só. Vivendo sempre no presente, basta abrir, meus olhos
ver arco ires, sem chuva e sem sol. Sou simples, como um grão de areia,
ou as cinzas que o vento não levou. Nunca estando só, nada por mim passou,
sou eu quem passa, deixando tudo no mesmo lugar.
Escrito por José da silva caburé, poesias, contos, & versos.
Araruama: 21/10/2024.