quinta-feira, 19 de março de 2020

Sai de casa ainda bem jovem.
agradeço a minha mãe por ter
me ensinado a lavar as minhas
roupas , pregar botões e remandar.
a roupa rasgada, e principal mente
lavar as minha cuecas , assim ela
falava não quero que outras pessoas
fale do meu filho que lavou cuecas
sujas dele, me ensinou a cozinhar,
Filho faço tudo isto porque somos
pobres, e quando você casar sera
você que vai assumir o lugar da
sua mulher . venha  cá pega a
boneca que era para ser da sua irmã
que morreu a luzia. vou te ensinar a
trocar fraldas,e dar banho no seu
futuro filho. foi assim que comecei a
viver, quando completei dezessete anos
fui servir a pátria. para mim que sempre
viveu na dificuldade e sempre alimentando
mal parecia que tinha entrado no céu logo
lembre da minha mãe; coitada,eu aqui com
todo este conforto e ela comendo angu com
verduras catadas no mato como sempre fazia.
depois de um ano dei baixa sendo um homem
forjado a ferro e aço, fui para a amazônia  compre
um facão, uma bota de cano longo, uma capa
gaucha, uma carabina e bastante munição,comprei
um burro arriado com cangalha e dois caixotes.
um saco de sal de cinquenta quilos, isqueiro e pedras
um canivete grande anzóis e cordas de náilon e uma
barraca, e fui para a selva, queria conhecer a natureza
e tentar sobreviver , tive muita sorte conheci um
indiozinho em uma aldeia que ficou sendo meu amigo,,
ganhei confiança com o povo da tribo, logo o guri me
convidou para ir pescar fui com ele só para ver no
caminho do lago ele parou e começou a arrancar cipó
de uma ramada chegando na beira do rio ele apanhou um
pedaço de pão e macetou o cipó até ele soltar um sumo verde
e colocou dentro da água não demorou começou a subir peixe
anestesiado foi muitos peixes. no outro dia sai mus para procurar  .   
frutos maduros, logo eu senti tontura e dor de cabeça, ele logo
mandou que eu o esperasse , logo voltando com umas raízes
e fomos para aldeia lá uma das índias fez um chá que logo a febre
e a dor da cabeça passou eu perguntei que chá é este eles responderam
poalha  e quinino, isto cura a febre Malária.vou encerrar porque se
contar tudo vai dar um grosso livro.só mais um pouquinho eu voltei
lá na aldeia para levar para eles muitos metros de pano  agulhas diversas,
facão , e muitas outras coisas.em agradecimento, fui buscar a mamãe e me
casei com uma índia de nome Iracema, temos um lindo bacuri já com quarenta
e dois anos e uma netinha, Escrito por José da silva poesias contos& versos.
Araruama; 19/03/2020.