sábado, 21 de maio de 2022

 Oi presidente, em vês  de dar bolsa família, dê incentivo para os fazendeiros,

manda todos pra roça os que estão desempregados, dormindo debaixo de maquies, e passando frio. 

 aqui eles tem o seu ranchinho, não falta o trabalho, no passar do tempo, vão ter a sua horta, os

seus porquinhos no chiqueiro,  galinhas no terreiro, até uma cabrita pra dar leites pros meninos. 

o campo vai ficar cheio de novo  do jeito  que quando eu ia vender pães na roça. quando eles não


tinha dinheiro, eu trocava por um franguinho ou uma duzia de ovos e ainda dava o troco,  deixava 

para quando eu voltar ia recolhendo o que era meu, voltava muito mais pesado, eu tinha apenas onze anos  mas sempre tinha o meu dinheiro para ajudar o meu pai, eu nem andava duzentos metro sem ouvir um galo cantar ou um cachorro latir, o campo era todo abitado era lindo de se ver, todos alegres e felizes, 

Ai que saudades me dá, de outra vês morar no campo, no meio da natureza, ouvindo o cantar dos passarinhos, beber água cristalina, passear no meu cavalo e tomar banho no rio, sentir o frescor das noites enluaradas, ouvindo o cantar do galo, a estrela d"alva indo embora para o sol nascer. revelando um novo dia.... 

Escrito por José da silva caburé poesias contos & versos, Araruama, 21/05/2022.