sábado, 2 de dezembro de 2023

 Um amante a moda antiga, como antigo sou;

Quanto tempo durou este amor perdido; 

este encantamento, essa alvorada; 

Dias, ou meses? Não sei querida, foi um clarão; 

que passou na minha vida, durante uma loucura transloucada;

  Dai para frente, não sei mais nada;

no amor, ventura ou infelicidade; uma esperança dura uma vida inteira;

Mas o desengano dura uma eternidade. 

No absolto elevo desse amor tão raro; no, estase dessa; adoração radiosa;

passava o tempo? Amiga nisto nunca pus reparo; As madrugadas eram botões; 

de rosas, desabrochando em seus sorrisos claros, quando sugiro no céu a estrela

matutina anunciando o raiar da aurora; foi tudo que sei, o que restou desta história.

Escrito por José da silva caburé, poesias, contos, & versos.

Araruama; 01/12/203