Redação; crianças;
Crianças... um dos mais belos ;e mais puros peri udos da vida,
Época que para sempre deixas saudades. marca a vida, gravas lembranças
Perenes..
Oh! que saudades que tenho da aurora da vida. da minha infãncia querida,
Que os anos não m mais! Que amor. que sonhas, Que flores. naquelas tardes
Fagueiras.á sombra das bananeiras. debaixo dos laranjais! como são belos os
Dias do despontar da existência! - respira a alma inocência como perfumes a
Flor.o mar é -lago sereno, o céu- um manto azulado.o mundo -um sonho dourado,
Avida -um hino d"amor! Que auroras . que sol que vida, que noite de melodia na
Quela doce alegria! o céu bordado d'estrelas, Aterra de aromas cheia. as ondas
Beijando a areia e a lua beijando u mar!
Nada melhor do que u famoso poema de casimiro de Abreu. "meus Oito anos". para
Descrever esta fase que os adultos lembram com tanta ternura;
Oh ! dias da minha infância! Oh meu céu da prima vera! Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã! Em vês das mágoas de agora. Eu tinha nessas delicias De minha
Mãe as caricias E beijos da minha irmã! Livre filho das montanhas, Eu ia bem satisfeito.
De camisa aberta no peito. - pé descalços. braços nus - Correndo pelas as campinas ã roda
Das cachoeiras. Atras asas ligeiras Das borboletas azuis! Na queles tempos ditosos Ia
Colher as pitangas. Brincava Á beira mar; rezava Ave Marias, Achava o céu sempre lindo .
Adormecia sorrindo E despertava a cantar
Casimiro de Abreu ;
Postado por José da silva em contos & versos;
Araruama ; 01/10/2014.
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José da Silva agradece pelas visitas. Desculpas pelos erros de português, estamos trabalhando para melhorar!
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Redação; Café;
Num salão de paris a linda moça de olhar gris tomava Café. moça feliz..
Mas a moça não sabe . por que é, que há um mar azul... e antes da xícara de café,
E que há um navio longo há uma terra do sul. E antes da terra um porto, em contínuo vaivém,
Com guindastes roncando na boca do trem. e botando letreiros nas costas do mar... E antes do porto
Há um trem madrugador sobe - desse da serra a gritar, sem parar. nas carretilhas que zunem de dor...
E antes da serra está o relógio da estação... tudo ofegante como um coração que esta sempre chegando , e palpitando assim. e antes desta estação... se estende o cafezal. e antes do café sal.
Esta o homem. por fim, que derrubou a floresta brutal. O homem sujo da terra. o lavrador que dorme
Rico, a plantação branca de flor, E acorda pobre no outro dia... ( não fez mal) com a negra que queimou o cafezal. Riqueza é uma noiva, que fazer? que promete e que falta sem querer... chega a
Vestir-se assim, enfeitada de flor na noite branca que é seu véu, nupcial, mais vem o sol, queima-lhe
U véu, E a conduz loucamente para o céu Arrancando-a das mãos do lavrador, Quedê o sertão daqui?
Lavrador derrubou. Quedê o lavrador? Esta plantando café. Quedê o café ?moça bebeu. Mas a moça,
Onde está? Está em paris.
Nada melhor, julgamos, do que este poema singelo e humano de Cassiano ricardo, que ressalto a
Grandeza da humanidade do lavrador, para ilustrar, em palavras, a grandiosa tela de cândido
Portinari, que sobe exprimir a riqueza do Brasil - o café -homenageado, igualmente, O homem
Que planta, que colhe, que trabalha, O homem Brasileiro.
Postado por José da silva em contos e versos;
Araruama ;01/10/2014.
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Num salão de paris a linda moça de olhar gris tomava Café. moça feliz..
Mas a moça não sabe . por que é, que há um mar azul... e antes da xícara de café,
E que há um navio longo há uma terra do sul. E antes da terra um porto, em contínuo vaivém,
Com guindastes roncando na boca do trem. e botando letreiros nas costas do mar... E antes do porto
Há um trem madrugador sobe - desse da serra a gritar, sem parar. nas carretilhas que zunem de dor...
E antes da serra está o relógio da estação... tudo ofegante como um coração que esta sempre chegando , e palpitando assim. e antes desta estação... se estende o cafezal. e antes do café sal.
Esta o homem. por fim, que derrubou a floresta brutal. O homem sujo da terra. o lavrador que dorme
Rico, a plantação branca de flor, E acorda pobre no outro dia... ( não fez mal) com a negra que queimou o cafezal. Riqueza é uma noiva, que fazer? que promete e que falta sem querer... chega a
Vestir-se assim, enfeitada de flor na noite branca que é seu véu, nupcial, mais vem o sol, queima-lhe
U véu, E a conduz loucamente para o céu Arrancando-a das mãos do lavrador, Quedê o sertão daqui?
Lavrador derrubou. Quedê o lavrador? Esta plantando café. Quedê o café ?moça bebeu. Mas a moça,
Onde está? Está em paris.
Nada melhor, julgamos, do que este poema singelo e humano de Cassiano ricardo, que ressalto a
Grandeza da humanidade do lavrador, para ilustrar, em palavras, a grandiosa tela de cândido
Portinari, que sobe exprimir a riqueza do Brasil - o café -homenageado, igualmente, O homem
Que planta, que colhe, que trabalha, O homem Brasileiro.
Postado por José da silva em contos e versos;
Araruama ;01/10/2014.
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