quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

 Um matuto astuto.

Eu sou um ser humano acostumado 

com as intemperes da vida;

nasci e me criei no campo, 

dele eu sei quase tudo, já fui tropeiro, 

carreiro, e peão boiadeiro, 

mesmo não sendo veterinário, já encanei 

várias pernas e patas de vacas, vários parto

fiz, até cesariana por duas vezes, ;

sou como o pássaro  João de barro, prevendo 

antecipadamente, a chuva e a direção do vento 

do ano seguinte, a lua boa para fazer a plantação,

nas matas nunca passava fome, observando o que

os pássaros se alimentava, se tivesse febre tomava xá

de poalha, o casca do quinino. servi a pátria pratiquei 

sobrevivência na selva, fazia o meu abrigo nas catanas 

das grandes arvores, e cobria com as folhas do açaí;

eu fui um bicho do mato, que hoje escreve o que aprendi 

poesias contos & versos. e até falando um pouco do universo, 

para não sentir a vida vazia, tenho poucos amigos mas nunca 

me senti sozinho, e melhor viver até sem amigos, que viver cercado 

de víboras, procuro não colocar as minhas mãos em qualquer buracos, 

para não ser picado por cascáveis, ou jararacas, se for picado na segunda 

a picada pode ser fatal, agora trago comigo sempre comigo o antidoto. ;

A sincera amizade é aquela que somos recebido com os braços do coração. 

com o respeito e o amor, e emoção, fazendo aliança e confiança e cumplicidade 

não deixando espaço para o ódio, que persiste  estar no pódio dos nossos corações.

Escrito por José da silva caburé poesias contos & versos,

Araruama; 09/12/20/20 


 As vezes me da saudades, do tempo passado

do jogo de malha  do pião e da bola de gude 

e de pano...... 

É a vida; É o tempo que passa; É a saudade que 

ficou no meu coração;

Coração de criança não tem segredos, são puros.

As suas raivas acabam em lagrimas derramadas, 

não guarda rancores, o ódio passa perto, mas o 

amor pula na frente. em seus corações não guarda

segredos, a turma se ajunta , cada um conta a sua

história e acaba tudo em rizadas, e todos voltam a 

rodar os seus arcos de lata. até a noite chegar  para

brincar de esconde esconde não pode passar das dez,

se não a tala canta -marcha soldado, da cabeça de papel

se não marchar direito vai preso pro quartel.

Escrito por José da silva caburé poesias contos & Versos,

Araruama; 09/12/ 20/20.