sábado, 6 de fevereiro de 2021

 Vida na roça;

levantei bem cedinho, 

o dia estava muito frio;

entrei mata a dentro, catando 

gravetos, secos para acender o fogão;

para  aquecer do frio, o ranchinho coberto

de sapê, o estomago rocou, com vontade de comer;

fui no rio, apanhei uns peixinhos no jequi. cheguei 

no rancho os assei  e comi, satisfeito  fiquei, deitei 

e dormi, o meu cachorro  latiu, acordei abri a porta e vi; 

era o vizinho e o seu filho, ele me cumprimentou,  eu o 

respondi, bom dia senhor Aparício, o que devo a sua visita?

A minha mulher mandou para o senhor, couve e quiabo, e

umas abobrinhas, da sementes que o senhor deu no ano passado;

aproveitando a viagem eu pergunto o senhor quer ser meu compadre,

sendo padrinho do meu segundo filho, Joaquim?

"Com muito gosto senhor Aparício, quero sim!

fala com a sua mulher, que vou dar a ela  uma cabrita, para dar leite, para

as crianças, e já que vamos ser compadre, entre e vamos esquentar as mãos

no rabicho do fogão; " isto é muito bom , estou com as mãos durinhas de frio. 

eu e o meu filho, " coitadinho do seu filhinho ele esta tão magrinho!

venha compadre ainda tenho no fogão angu e uns peixinhos, mate a fome e 

esquete as mãos, !!!

Escrito por José da silva caburé poesias contos & versos.

Araruama; 06/02/2021.