sábado, 24 de novembro de 2018

Academia Mundial de Cultura e Literatura,
Acadêmico; José da silva caburé.
Patrono; Raul Seixa,
Cadeira; 98.
Eu morava no campo na fazenda do meu pai;
onde todos os anos acampava os ciganos,
eram  dois grupos diferente que de seis em
seis mezés lá acampavam, fis amizade com
todos os meninos e meninas, a cada ano nos
estavam mais altos de meninos a mocinho e
mocinhos assim fomos crescendo, nas noites
claras enluaradas tinha dança no terreiro e nós
também dançavam. eu me apaixonei pela a
ciganinha esmeralda, ela falou comigo que era
comprometida desde quando nasceu era noiva
do Crístovo, fiquei apaixonado até doente fiquei,
quando eles foram embora eu muito chorei,
passaram cinco anos que o grupo não vinha no
sesto ano vieram ela estava bela uma linda ciganinha,
mais não veio falar comigo só os rapazes vieram
com muita alegria, perguntei o porque que a esmeralda
não veio falar comigo eles falaram agora ele é casada
não pode falar com você e só dança como seu marido.
eu fiquei sentido mas compreendi o motivo, na noite
que teve dança eu dancei sozinho, mais até hoje dela
eu nunca  a esqueci, os ciganos de antigamente eram
andarilhos, a sua pátria é o mundo inteiro. a sua casa é
a barraca de lona, o céu é o seu limite, o sol é o seu padrinho
e a lua a sua madrinha,as estrelas representa as ciganas que
brilham no céu e na terra, são ser maravilhosos que dizem ter
poderes, ciganas dançarinas que leva os homens gajos a loucura,
vendo o seu corpo serpentear aos acordes do violino e violão sapateia
elevando poeira do chão, eu sabedor das leis ciganas vou para perto
da fogueira mesmo que o meu coração já esteja pegando fogo, a minha
querida esmeralda já desde de criança já tem dono, e eu já sabedor das
leis ciganas vou me retirar, ela já tem a quem amar, tenho o dever de me
conformar,!!! 
Escrito por José da silva caburé.poesias contos &; versos.
Araruama; 24/11/2018.
  

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