terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

A Minha alma, e o meu espírito, sente dó em deixar este corpo que sempre abitou, por um bom tempo.

Este corpo que era jovem, e formoso; tendo nós como inquilino, este nosso corpo sempre aos finais de semana, nus levava para passear, ele tinha o seu lugar preferido, que também nus dava gosto; por ele ser educado e cavalheiro, com as mulheres ele sempre bem-vestido, gostava de vestir calças brancas e sapatos da mesma cor, quando usava terno sempre era branco, tendo um cravo vermelho na lapela de seu paletó.   

Perfume importado, francês, pino silvestre. Sempre elegante e perfumado, sempre tendo, mulheres bonitas ao seu lado. Hoje o seu corpo já envelhecido, só nos continuamos novos como sempre fomo e sempre seremos. Mas nunca o abandonaremos, o seu corpo sempre será o nosso abitar. Só nós sabemos o porquê a sua tristeza, que será um segredo guardado por ele, e por nós, é um grande amor por uma linda mulher poetisa, este grande amor morrera com o seu corpo, o poeta não morre, só fica invisível, entre a sua alma e o seu espirito. Trocando, carinhos por amores, abraços por beijos, junto a alma, o espírito, em um só desejo. 

Escrito por mim, José da silva caburé, poesias, contos, & versos. Araruama: 27/02/2024.    


Nenhum comentário :

Postar um comentário