Eu sou a água que brota da terra ,
e o meu destino é o mar.
Eu sou como aquela fonte,
Que vai tão triste a chorar,:
Desce do alto do monte,
corre a procura do mar,
Perdição da minha vida,
Meu amor!bem compreendo,
por onde vou nesta decida,...
eu vou chorando e descendo .
Pobre da fonte, baqueia na vargem.
sempre a chorar, e turva, turva de areia.
corre, corre, para o mar.perdição da minha
vida.amor que me vais levando!
Terá fim esta decida?
Há de ter...mais onde? e quando?
Com um pouco mais que descaia.lá vai a fonte
parar,chegou na areia da praia,..e mistura nas ondas
do mar.,.a doçura da minha vida, se diluiu no mar.
"Hoje é o suor dos nossos corpos quando amamos"
Escrito por José da silva, contos & versos;
Araruama; 16/01/2017.


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