terça-feira, 17 de setembro de 2019

Um velho poeta, desanimado, entrega-te sem norte.
sem relutância, a vida, e aceitas dessa torrente que
vos arrasta,-a só promessa de ir lentamente, desaguar
na morte, Que pode a ver,em suma que te impeça,
de seguir o vosso rumo, contra a sorte, ? Sonhas!
é a sonhar, e assim amando e forte vida e mágoas
incólume, atravessa, ouve da minha extinta mocidade,
eu, que já vus fitando céus desertos , trouxe consolação.   
trouxe a saudade,trouxe a certeza , em fim.
(se á sonhos certos) de ter vivido em plena claridade,
dos sonhos que sonhei de olhos abertos,não me culpais
a mim de amar vus tanto. Mas a vós mesma e a vossa
formosura,Que se vós aborrece me tortura, ver-me cativo
assim, do vosso encanto, A mudança sera para nós dois,
e então poderei ver minha senhora , que eu sou quem,
sou por serdes vós quem sois. enganei-me supondo que de
altiva desdenhosa tu vias sem receio desabrochar de um
simples galanteio.a agreste flor desta paixão tão viva,
que viveras em mim para sempre esta paixão ardente tendo
em te minha poetisa, minha musa, eternamente nunca o
esquecerei !!!
Escrito por José da silva caburé. poesias contos& versos.
Araruama; 16/09/2019.

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