domingo, 22 de dezembro de 2019

Homenagem a cidade de Matipó.
A igrejinha era pequenina, feita de
taboa sagrado, mais de hora em hora
o sino badalava,e para o céu  irradiava,
as dezoito horas ele repicava na hora da
ave maria,bem longe a gente escutava,as
vozes de quem cantava.
um dia chegou neste povoado que ainda
nem era calçado hum Homem de nome
Joaquim ele assumiu  o poder da igrejinha ,
convocou todos os moradores, da região
e fez um sermão, Irmãos preciso de todos
vocês, das vossas ajuda, dai me as vossas
mãos.preciso das vossas ajudas, para que
ergamos  a mais bela igreja desta região,
ele fez festas, junina e de todos os santos,
grandes quermesses, os fazendeiros contribuíram,
dando vacas e novilhas , os mais pobres contribuíram
com um porquinho ou uma galinha,as mulheres com
doces e bolos, e quentão, para as festas, de santo Antônio,
são pedro e são , assim começou a construção, ainda hoje
me lembro, do meu pai dentro de uma fundação, todo sujo
de lama, ele como os outros doavam um dia por semana de
trabalho,para a construção, todas as britas foram quebradas
pelos os meninos da época assim como eu e os meus irmãos,
para fazer os pilhares e a lage e todo o resto da construção, estes
meninos; hoje assim como eu se ainda estão vivos tem entre oitenta
a oitenta e três anos. para mim valeu a pena, ajudamos a construir a
mais bela  igreja da região só tendo outra igual na cidade de Raul Soares,
construída pelo o padre José e a de Matipó o padre Joaquim abas tendo
como construtor o mestre Ornou,  esta foi uma das história mais bonita
que vivi. o homem que não escreve a sua própria história não teve o sabor
da vida, !!!
Escrito por José da silva, poesias contos & versos 
Araruama,22/12/2019.

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