quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Academia de cultura e literatura;
Acadêmico honorário; José da silva caburé,
Patrono; Raul Seixas.
Cadeira;109.
As nossas vidas;
todos nos temos o nosso livro da vida;
onde é registrado todos os acontecimentos.
de momento a momentos, nada escapa;
eu gosto de rever o meu passado, lendo no meu livro.
como estou lendo agora, fui criado no campo, na fazenda
dos meus pais, estou lendo e recordando os meus tempos de criança,
que nas noites que tinha pirilampos eu os capturava e os colocava
em um vidro transparente de boca larga para iluminar a noite inteira.
no outro dia eu levantava bem cedinho, e os soltavam , ia para a beira
do rio ver as revoadas das borboletas coloridas, no remanso de águas claras,
onde tinha a areia dourada, observava o joão de barro a fazer a sua morada,
escutando os cantares das passaradas, que cada um entoava um som musical,
saudades dos quitutes que a minha mãe fazia,, em nossa mesa nada faltava,
este foi o ambiente que eu fui criado, home me sinto discriminado porque sou
da era do passado, meu Deus hoje é só vicio álcool e drogas, falta de respeito
hoje a vida não vale nada, a morte ando solta nas mãos dos maus criados. ,
no meu livro não tem nada disto ele é do tempo passado que todas eram respeitados .
as crianças tomavam a benção e as mulheres eram idolatradas amadas e respeitadas
hoje meninos e te da pedradas, e as mulheres são massagadas, isto que eles chamam
de evolução pra mim e uma baita de uma regressão!!!.       
Escrito por José da silva caburé, poesias contos & versos;
Araruama; 01/08/2018.

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