quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Acadêmico;José Caburé.
Patrono;Isaac newton.
Cadeira;/98
Do amanhecer ao entardecer;
O sol faz a sua trajetória eu sou
o protagonista desta história;
que faz setenta e três anos,
criado no campo,andava seis
quilômetros para ir a escola,
lá tinha um menino de cor que
tinha o apelido de chicão,ele
era o valentão,batia em todos,
um dia ele sem motivo nem um ,
me deu uma gravata e jogou ao me
chão, eu sempre fui magrinho
e raquítico mais ninguém me
ganhava no grito,invertia a
posição,e rolamos pelo o chão,
mais o negão era muito forte, 
e tinha uma dentadura de cavalo
que foi cravada na minha costa,
senti os dentes dele bater um ao
o outro,se ele puxasse saia o
pedaço .fui carregado pelo o meu
irmão,fiquei com febre por três
dias, e mais sete para ficar quase
curado,voltei para a escola
amargurado, na hora do recreio,
ele estava brigando com um colega,
em um gramado,um pedreiro estava
fazendo uma fornalha usando tijolos
queimado,peguei meio tijolo e mandei
na testa dele que caiu  desmaiado,sai
correndo  e nunca mais voltei a escola
só estudei ate o terceiro  ano  incompleto,
meu pai  estava na lagoa da amazônia,
contei para a minha mãe o acontecido,
ela chamou a vizinha e pediu para deixar
o seu filho ir comigo na carroça puxado
pelo um cavalo.fui e contei para o meu
pai o acontecido, mostrando a ele a cicatriz,
ele ficou zangado, mais no fim ele concordou.
e falou para mim,olha depois não vai falar que
que o seu pai não deixou você estudar,fique
aqui mais vai que ter de trabalhar, lá fiquei
durante três anos aprendi muitas coisas junto
aos mateiros, os frutos que podia comer, e os
que eram venenosos, as plantas medicinais e
as venenosas,que e conhecedor da selva não
passa fome.lá contrai três febres malaria, a
ultima quase morri,sai de lá já com quinze anos
quando fis dezessete anos fui servir a pátria,
na cidade de Juiz de Fora, servi no primeiro do
quarto regimento de o buzio, foi onde aprendi
a disciplina e a respeitar a erar quia, dei baixa
e fui para o Rio de Janeiro, em mil novecentos                 
e quarenta e oito, na ditadura do dr Getulio
Vargas,lá trabalhei na feira livre, sapateiro,
e tinturaria conheci a cidade inteira. nos fins
de semanas ia para a lapa, onde vivia a minha
boemia, conheci vários amores,a que eu mais
gostei fis pra ele este poema na mesa do amarelinho,
em frente o bola preta que hoje não lá não mais esta
acho que mudou para o estácio de Sá
hoje a lapa esta mudada,não tem mais o madame satã
nem o miguelzinho camisa preta só que restou para
nos boêmios o amarelinho e o bola preta,.
Amigos venham  ver a nossa querida lapa desaparecer ,
é com dor no coração que vejo a nossa querida lapa
no chão  noite de boemia , ai que saudades da  lapa de
outros dias, adeus o querida dama da noite adeus o
querida senhora, sei que partes chorando mais o seu nome
ficaras na história,..
olha não esta nem na metade, mais se for contar sera preciso
de escrever um livro..
Escrito por José da silva , contos & versos;
Araruama; 21/02/2018.

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