domingo, 26 de novembro de 2017

Sou um malandro, mais um malandro do bem,
não faço mal a ninguém;
sou trabalhador ganho o meu dinheiro onesta mente,
mas quando chega na sexta feira, eu vou malandrar,
visto uma calça branca e uma camisa azul,e um sapato
marrom e branco,e um chapéu panamá.e vou malandrar,
procuro no meu caderno de notas, escolho uma das tantas,
e vamos sambar, e fazer tudo mais até na segunda feira,
quando o sol raiar, hoje é dia de descansar, só na terça que
vou trabalhar,risco o nome dela do meu caderno de notas,
por que na próxima sexta feira ,tal vez a outra sera mais bonita
que ela,, só o nome não posso revelar, é segredo total, pois um
bom malandro,é sempre reservado, prefere falar poco ou ficar
calado,só fala muito assim mesmo bem baixinho nos ouvidos
das meninas, coisas belas de amores e caricias, e quanto mais
eu falo mais ela requebra,me transformando em um cavalo de
de marcha picada, que só em mostra lo a tala e balanças as
rosetas das esporas se não for um bom pião nesta hora vai comer a
poeira do chão, segura peão se não esta égua vai te jogar ao chão;
e para um bom  malandro isto não sera nada bom, malandro não
deve ser folgado, mas também não tão desvalorizado..
Escrito por José da silva contos & versos;
Araruama;26/11/2017.

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