segunda-feira, 31 de julho de 2023

 O seu amor viaja em vento turbulento no meio da poeira. 

Tudo que ele catá por onde passa deixa devassa.

O meu amor, viaja em suave brisa; sobre a luz da lua e das estrelas.

Vaga mente toca em uma nuvem branca, macia como algodão;

o silêncio é total; adormeço no sono dos justos; quando acordei

estava em um lindo jardim florida onde vagueava os beijas flores.

Na disputa do néctar das flores; me encantei por este belo jardim;

até me fez esquecer das horas, só me atinando quando já na penumbra 

da noite, os meus olhos viram revoadas de pirilampos; eram tantos como 

como as estrelas.

Escrito por José da silva caburé. Poesias, contos, & versos.

Araruama; 31/07/2023.

       


sexta-feira, 28 de julho de 2023

 Um botão de rosa, em meu jardim brotou, cresceu e se tornou uma linda flor.

Ela foi a minha ilusão mais bela, minha rosa-amarela, minha linda flor.

Por ela, não importo morrer de amor!

Escrito por José da silva caburé, poesias, contos & versos.

Araruama, 28/07/2023.

terça-feira, 25 de julho de 2023

 Juliana vim te comunicar, que Maria voltou com o nosso filho.

Pedindo para voltar. Aceitei pelo meu filho, com ela irei me casar.

José espera um pouco, vou lá em cima no sobrado, buscar um cálice.

De vinho. Que, para você, tenho guardado.

Juliana, o que pusestes, no meu cálice de vinho, já sinto a vista escura;

não enxergo o caminho, 

José, isto é veneno, para te matar. Você não quer casar comigo. 

Com outra não casaras.  

Escrito por José da silva caburé, poesias, contos, &versos.

Araruama; 25/07/2023.

domingo, 23 de julho de 2023

Noite fria, sem lua, e sem estrelas;
o sereno cai sobre as flores do jardim.
Gotas do orvalho cai, da aba do meu chapéu.
sobe o tudo que eu visto, eu aqui sozinho, sem 
o amor e carinhos, de quem sempre amei. 
Na penumbra, vejo ao longe, uma tenra luz, logo escuto; 
o badalar de um sino, caminhando sobre a serração
 até a uma escadaria de mármore branco.
 Em seu final uma grande porta, nela embrema de uma cruz.
 logo ouvi uma vós, que dizia.
filho esta é a casa de jesus!   
 Escrito por José da silva caburé, poesias, contos, & versos.
Araruama; 23/07/2023.
 

quinta-feira, 20 de julho de 2023

 Eu e a solidão, amiga e companheira. 

A noite está fria, eu e ela em um banco de um jardim!

o céu azul e estrelado, a lua cor de prata, vem surgindo

por de trás da mata, o sereno cai, sobre as flores do jardim!

gotas de orvalho cai da aba do meu chapéu, sobre o tudo 

que eu visto, a fumaça sai quando respiro. 


Fui vencido pelo frio, vejo ao longe, luzes tenra na penumbra,

caminho até lá, era um bar, logo peço uma taça de vinho, para 

me esquentar do frio; até de manhã foram três, 

Garçom, minha conta, por favor!

Foi mais uma noite de insônia, sem a sua companhia, 

só eu e a solidão que nem fala comigo!

escrito por José da silva caburé, poesias, contos & versos.


Araruama, 20/07/2023.

  


segunda-feira, 17 de julho de 2023

 Saudades meu, bem saudades, do meu amor,

foi embora não disse nada, nem uma carta deixou,

no olho dá cobre vejo, foi hoje que a reparei, se a reparasse 

amais tempo, não amava a quem amei. saudades meu bem 

saudades do meu amor. sem ele não a jeito, esta dor imensa 


dói, dói dentro do meu peito, o amor quando vai embora, 

parece ave de arribação, vai embora no inverno, só voltando no verão, 

já é tempo de plantação, lá pro noite relampeia, vem chuva e trovão, vá 

poeira, desmancha o torrão, enxada nas mãos sementes no chão.volta a ave 

de arribação. Escrito por José da silva caburé poesias, contos & versos.

Araruama, 17/07/2023.

domingo, 16 de julho de 2023

 Eu sou da era graciana, 

sou da família celacanto, 

mas nunca provoquei maremoto, 

o que sei aprendi, e continuo aprendendo; 

na faculdade universal. Sabedor que tudo 

que aprendi, não passa de uma gota de todos os oceanos.

em todos os lugares que passo, deixo a minha marca, 

se a casa for uma tapera, transformo ela em um palácio;

foi assim que sempre me portei, por quarenta anos tive 

vinte e um alqueires de terras, quando o adquiri, era toda

mal tratada, cheia de erosões, já não nascia nada, a casa era

construída com esteio de madeira, e assoalho de taboas, não 

tinha banheiro e nem privada, era perto da cidade, mas tinha 

um morro na estrada que nem jipe passava, resolvi todos os problemas,

concretei quinhentos metro na estrada, água que vinha em um rego 

por mim fora encanada, que lá ia, ficava admirado, coloquei luz elétrica, 

portão eletrônico, camará de segurança, tinha jogado a casa velho no chão 

construí uma de dois andares, tendo laje e telhado, constrói um bom estábulo, 

 comprei um grande engenho tacha para rapadura e assuca mascavo, um 

alambique de mil e quinhentos de calda. sempre no pasto um touro, bezerros

e vacas, vendi tudo fui para outro lugar, lá adquiri, uma casa e nos fundo um 

terreno que na época era um campo de futebol, arranque as travas, e fiz uma chácara,

hoje tenho nela plantado, vários pés frutíferos, e flores variadas, a casa foi feita de novo, 

tendo piscina e churrasqueira, até um pequeno alambique, um pequeno engenho, onde 

como passa tempo produzo rapadura e assucar mascavo, se hoje que me vendeu passando 

na rua não vai conhecer o que um dia foi seu; escrito por José da silva caburé, 

poesias contos & versos. Araruama, 16/07/2023.

  

domingo, 9 de julho de 2023

 Do toque do clarim, o silêncio, até arvorada.

 Parabém soldado, sem farda, ganhador da guerra; 

sem mosquetão, e sem espada.

Hoje é o dia de um de seus aniversários;

Cinquenta anos de lutas, meu filho amado.

Como foi bom te conhecer Iracema!

Obrigado meu amor; por deixar gravado em seu coração;

a minha existência, reconheço o seu sentimento;

meu amor, eu nunca me importei, em ter perdido metade.

Do seu amor pelo nosso filho, valeu a pena, o seu amor;

 até hoje    

é tão grande por ele, mas você nunca deixou de cuidar de mim!

Sempre zelosa, carinhosa, limpinha e cheirosa!

Filho Marco, você esta completando cinquenta anos de vida, quase; 

a metade da minha, filho te amo, fiz para você o que pude; 

o resto você completou, hoje tens um bom emprego, é independente, 

tens uma bela família, Priscila, e Sofia, a qual te dá muitas alegrias;

como também a mim, e a sua mãe, sempre zeloso por nós, nós te desejamos; 

muitos anos de vida, com saúde e sendo feliz, obrigado por ser nosso filho; 

nós te amamos muito, seu pai José da silva e Iracema de almeida e silva.

Araruama, vinte de junho de 2023.

 

 

 A Vida!

O meu destino foi trassado,

como um rio de águas claras, e turbulentas, 

que desse em corredeira, desaguando em cachoeira, 

 do alto de uma pedreira, se acalmando em um remanso,

onde nadam cisnes brancos, desse serpenteando em busca do oceano,  

é assim a minha vida, de ondas, em ondas, até em uma praia, 

onde termina em espuma branca, que lenta mente, se apagam.

 escrito por José da silva caburé, poesias, contos & versos

Araruama, 09/07/2023.


sábado, 1 de julho de 2023

 A natureza é sabia,

Enquanto as árvores derem frutos, e a relvas dar sementes,

na terra continuaras a ter seres viventes!

se tal não acontecer, as vidas na terra, irão desaparecer, nas matas

os pássaros, e os animais, não terão o que comer, conforme as vidas humana,

todos morrerão de fome! todas as vidas depende dos frutos da terra!

o mesmo aconteceria se na terra só existissem só o macho, ou só as fêmeas!

se assim fosse, os seres humanos seriam extintos!

exemplo, uma galinha sem o galo, ela pode por ovos toda a sua vida, mas nunca 

terá um só pintinho.

Escrito por José da silva caburé, poesias, contos, & versos.

Araruama; 01/07/2023.





Fui nascido no campo, no ano de 1936!
tempo do carro de bois, tropas de mulas, 
fogão a lenha, lamparina e candieiro, o 
combustível era feito do óleo da mamona,  
pés descalços, sem agasalho contra o frio, 
todo o campo era abitado, em cada fazenda, 
muitos ranchos, de pau a pique, barreados e 
cobertos de sapê, durante as noites, os cães 
latia, e os galos cantava, não percorria 
duzentos metros sem ter uma morada, 
em cada casa tinha um pedaço de terra onde 
se plantava, cana de assucar, pés de café, uma 
horta, no terreiro tinha galinhas, e porcos no 
chiqueiro, uma cabrita para dar leite para os meninos,
Era assim seu moço, onde os meninos aprendia 
com os seus pais, a serem educados, e pouco a pouco, 
se viciar, no trabalho, buscando as vacas no pasto para 
ser ordenhadas, andar uma légua a pé para ir à escola,
tratar das galinhas e dos porcos, levar água e o almoço 
na roça para o seu pai, pés descalços pisando nos espinhos,
era assim seu moço, que as crianças eram educadas, os seus
brinquedos eram feitos por eles, com cacos da cuia, e rodar 
piorra, os bois que puxava o carro eram feitos de sabugos do milho!
a higiene era zero, não existia papel higiênico, nem escova e pasta dental, 
a privada era atrás das moitas, das bananeiras ou pés de café, sabão era 
feito em casa, com resto de gordura, a soda caustica, era feita de cinzas 
do fogão a lenha, mesmo sendo assim sinto saudades, vivamos na tranquilidade!
eu sinto dó desta tal modernidade, tanto no campo como na cidade!
até a coisa mais bela que era a favela, hoje é a tal comunidade, onde as crianças aprende
todas as brincadeiras da modernidade!  
Escrito por José da silva caburé, poesias, contos, & versos. Araruama; 02/07/2023.