quinta-feira, 28 de julho de 2022

Na cidade não moro mais, serei caipira. No tombo da cachoeira, no remanso de um rio; de águas cristalinas, fiz a minha morada, onde crio a minha família; Iracema a minha carioquinha. Jupiá, Cirena e jurema são nossas filhas; sou um homem feliz, não faltando nada na minha vida; planto na minha roça arros, feijão, e milho, mandioca para fazer polvilho e farinha; no chiqueiro os porcos, no terreiro o galo e as galinhas; se quero comer um peixe tem muitos no rio. As minhas causas não são rasgadas, tatus só no mato, o meu corpo limpinho, não sou edifício abandonado, nem muro velho cheio de risquinhos. 
Escrito por José da silva caburé, poesias, contos, & versos. Araruama 30/04/2024.

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