sexta-feira, 20 de maio de 2022

 Adeus o campo querido, onde nasci e me criei, 

aqui muito coisas aprendi, plantei e coli, fome nunca senti!

é fria a madrugada, eu e a solidão, alma conformada, 

enquanto o espírito vaga, nas lembranças do passado, 

praça linda, banco frio, o estomago vazio ronca;

em uma cidade distante, só eu a lua e as estrelas. a unica

roupa vestia, nos pés um sapato roto, três dia e noites de fome e frio.

A mente vaga, quase nada lembrava, os cabelos molhados do sereno da madrugada, 

procuro no bolso um lenço que eu não tinha, encontrei um papel, elevo as mãos ou ´céus,

abri  e li , era o meu alistamento para servir a pátria, foi como sair do inferno e encontrar abrigo 

no Céu, foi assim que um ano vivi; muitas coisa aprendi, um abrigo quentinho, saudades hoje senti, 

do toque do silêncio, do chocolata quentinho, cama com lenções branquinhos, assim um ano vivi, 

vestido de verde oliva, no toque do silêncio, as dez horas da noite, e o toque da arvorada, as cinco horas

da madrugada. assim um homem foi forjado. pronto para servir a sua pátria....

Escrito por José da silva caburé, poesias, contos, & versos. Araruama, 20/05/2022.



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