Sou um malandro formado na cidade do
rio de Janeiro, meu pai um fazendeiro,
juntei as duas personalidade também
me tornei malandro pião boiadeiro, um
um malandro querido, porque sou um
malandro do bem. que não faz mal a
ninguém, sou trabalhador ganhando honesta
mente. mas quando chega na sexta feira, eu
vou vadiar, visto o meu terno branco de panamá,
uma camisa de seda azul, um par de sapatos marrom
e branco, e o meu chapéu panamá, e vou vadiar,
procuro em meu caderno de notas, no meio ao nomes
de muitas. escolho uma, e vamos sambar, e fazer de
tudo até o sol raiar, na segunda também para mim é dia
de descanso só na terça vou trabalhar; risco o nome dela
porque na próxima semana vai ter outra em seu lugar,
gosto de variar cada uma tem um sabor diferente, umas
chamejantes outras serpenteantes, os nomes delas não vou
revelar, é um segredo total, um bom malandro é sempre
reservado , fala pouco ou fica calado, só falando baixinho
nus ouvidos delas, coisas belas , de caricias afagos e beijos.
que faz elas respirar com vontade de ficar, e quanto eu mais falo
ela mais requebra, me transformando em um cavalo de marcha
picada segurando ela pela a cintura o cavalo se transforma em
uma suave andadura, ela fica agitada quando mostro a ele a minha
tala, e as rosetas das minhas esporas, ela se agita tanto se não for
um bom peão vai comer a poeira do chão. isto para um bom malandro
não fica nada bom ; !!!
Escrito por José da silva caburé poesias contos & versos,
Araruama. 01/12/2020
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