terça-feira, 1 de dezembro de 2020

 Sou um malandro formado na cidade do 

rio de Janeiro, meu pai um fazendeiro, 

juntei as duas personalidade   também 

 me tornei malandro pião boiadeiro, um 

um malandro querido, porque sou um 

malandro do bem. que não faz mal a 

ninguém, sou trabalhador ganhando honesta 

mente. mas quando chega na sexta feira, eu 

vou vadiar, visto o meu terno branco de panamá, 

uma camisa de seda azul, um par de sapatos marrom

e branco, e o meu chapéu panamá, e vou vadiar, 

procuro em meu caderno de notas, no meio ao nomes

de muitas. escolho uma, e vamos sambar, e fazer  de 

tudo até o sol raiar, na segunda também para mim é dia 

de descanso só na terça vou trabalhar; risco o nome dela 

porque na próxima semana vai ter outra em seu lugar, 

gosto de variar  cada uma tem um sabor diferente, umas 

chamejantes outras serpenteantes, os nomes delas não vou 

revelar, é um segredo total, um bom malandro é sempre 

reservado , fala pouco ou fica calado, só falando baixinho 

nus ouvidos delas, coisas belas , de caricias afagos e beijos. 

que faz elas respirar com vontade de ficar, e quanto eu mais falo 

ela mais requebra, me transformando em um cavalo de marcha

picada  segurando ela pela a cintura o cavalo se transforma em 

uma suave andadura, ela fica agitada quando mostro a ele a minha 

tala, e as rosetas das minhas esporas, ela se agita tanto se não for 

um bom peão vai comer a poeira do chão. isto para um bom malandro 

não fica nada bom ; !!!

Escrito por José da silva caburé poesias contos & versos,

Araruama. 01/12/2020

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