quinta-feira, 16 de abril de 2020

Ai que saudades eu sinto de lá.
Quem sente saudades é porque foi bom!
Que saudades eu tenho da quele paraíso,
que deixei lá. lindos campos e verdes matas.
cachoeiras e cascatas; e os cantares dos passarinhos,
o piar da siri-ema, e nas madrugadas o cantar dom galo,
anunciando o amanhecer; os mugir das vacas, e o barulho
das bezerradas, o relincho do meu cavalo beija flor, parecia
estar me chamando para ir passear, o Deus o que fui fase?
tocar o barulho das trovoadas, dos raios e coriscos, caindo aqui
e ali; agora só escuto o barulho das metralhadoras, e dos fuzis balas
perdidas traçando no ar, fazendo cachoeiras de sangue dos infelizes,
Agora sei que não adianta chorar o leite derramado, só os politicos que
tem leite de verdade das tetas da vaca Brasilia,foi na quele tempo atras que
fiz bobagem. a minha alma assim quiz,a natureza é bela não aqui neste lugar,
as vezes da vontade de chorar, mas tenho que me conformar, desta grande
saudade que eu sinto de lá, que vive a me torturar, amigos e amigas que ficaram lá,
continue desfrutando desta paz e de toda essa beleza e nunca pense em sair dai,
escutando o merro cantar, deu dali e deu de cá você tem que prantar, pranta, pranta
que eu arranco, é assim que o merro canta.
Escrito por José da silva caburé poesias contos &versos como este que acabei de contar.
Araruama. 16/04/2020.   

Nenhum comentário :

Postar um comentário