segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Um vira mundo, procurando aprender um pouco de tudo.
já que não pude estudar vou viajar e aprender com a vida.
de fazendas a fazendas, fui ensinando e aprendendo,e muito
aprendi, chegando até a selva amazônica, lá conheci uma
família de Índio. composta de um casal tendo três filhas mulher
e dois filhos homem,  uma de nome Iracema, outra jurema, outra
siriema e jupira, homens jaci, pati, fiquei amigo dos dois eles já
intendia um pouco do português, o resto aprendi a nus comunicar
mus por gestos. a família me aceitou, eu ajudava nos afazeres com
capinar plantar e arrancar as mandiocas para fazer farinha e tapioca.
nas hora vagas ia mus  pescar e cassar, na pesca eles me ensinaram a
usar o cipó timbó, para anestesiar os peixes, também me ensinaram a
beber água de um grosso cipó de nome tamburi, me ensinaram a fazer
arataca e arapuca e laço para prender a cassa, me ensinaram os frutos
que podia comer, e também raízes,de algumas plantas comestível,
me ensinaram a planta que abaixa a febre a poalha e o quinino.contra
a febre malaria. estas pessoas são os Brasileiros natos, filhos das matas.
cabelos pretos escorridos e compridos. bem tratados e enfeitados com
flores e penas coloridas,são de estruturas pequenas, e de pele morena,
são mulheres  lindas são índias, a sua cidade é aldeia e a suas casas são
ocas, os seus caminhos são as trilhas e os rios, os seus mimos são os
pássaros e os micos,vivem da casa e da pesca,e dos frutos silvestres, a
tapioca feita do polvilho, extraído da farinha da mandioca,são simples e
inocentes,mas muito felizes, esta história eu posso provar, com toda a
minha sinceridade,me casei com uma delas, de nome Iracema, que vive
comigo já a oitenta e três anos, este é só um capitulo  das minhas várias
histórias. de um vira mundo não vagabundo mais a procura da felicidade..!!
Escrito por José da silva caburé poesias contos & versos.
Araruama; 27/01/2020.

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