quarta-feira, 19 de junho de 2019

O brasil de antigamente.;
onde homens eram forjados,
levantava todos os dias no primeiro
cantar dos galos.  para buscar a tropa
de mulas no pasto,voltava com as onze
mulas e todo molhado do orvalho,arriava
a tropa e ia cortas as estradas por este
Brasil a fora,era o modo de trasporte da
quele época,e carro de bois para pequenas
viagens, muitos de hoje vão ler mas poucos
vão entender, só se tiverem a minha idade
oitenta e dois anos,vivendo na faculdade
universal onde se aprende na pratica ;
Onze mulas muito bem arriadas,elá
vamos cortando estradas, na frente a mula da guia,
carregava um peitoral pendurado no pescoço,que
nele continha sete cincerros sinetas e guizos,que
tocava uma estridente barulhado , isto era para avisar
as outras tropas para dar passagem, de quarenta em
quarenta quilometro tinha uma fazenda onde tinha
o rancho para pousada.e pasto para as mulas era
como  hoje os postos de gasolina,pelas as estradas
tem restaurante e pousadas, mas os tropeiro eles mesmos
fazia as suas refeições,era quase sempre feijão tropeiro
ou arroz carreteiro,  carne seca, e farinha.tinha a mula de
carga que carregava dentro de duas bruacas os mantimentos
e as panelas e platos e colheres.assim era a vida dos tropeiros
as vezes viajavam o mês inteiro ou mais dependendo da cidade
e ate outro estado. sempre só indo até na divisa de cada estado
dali pra frente era outra tropa que se encarregava do seu destino
final, quando eu ainda criança,candiei na frente do carro de bois
descalço pisando nos espinhos e os bois bufando na minha costa
não dava nem para retirar os espinhos saia pulando em uma perna só
fui crescendo e me tornei carreiro,o carro tinha cinco juntas de bois,
era guia, contra guia, torno contra torno e coice cabeçalho .isto tudo
aconteceu com todos os tropeiros e carreiros e candieiros, pergunto
sera que valeu a pena, tanto sacrifício enfrentando tempestades e
sem poder parar para se abrigar, tinha viagem que saia da cidade de
inhapim Minas Gerais até porto novo do cunha hoje Alem Paraíba,.
pergunto de novo,sera que valeu apena,tanto sacrifício e sofrimento,
para hoje ver o nosso pai que foi infestado de Ratazanas transmissores
da febre borbônica,estes imundos animais que rói e corrói,e que tanto 
 mal nus fazem !!!      .
 Escrito por José da silva caburé. poesias contos & versos,
Araruama. 19/06/2019.

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