sexta-feira, 14 de junho de 2019

Manhã de inverno uma chuvinha fina,
eu sentado na varanda da minha casa,
olhava os pingos que caiam lentamente.
Me fez lembrar das lagrimas dos seus olhos,
vertidas quando eu colocava em seu dedo o
anel de noivado, era um solitário brilhante,
notei o seu narizinho vermelho,em seu rosto
rolava lagrimas que se espalhavam entre os
seus seios, e os seus soluços os balançavam ,
cobertos por uma blusa de seda azulada,
a sua mão entre a minha, tremula e gelada,
coloquei as minhas mãos em seu ombro
e a puxei sobre o meu peito, esfregando
a sua costa, foi ai que acendeu uma brasinha.
que transformou-se em uma fogueira, que ate
hoje não se apagou,!!!
Escrito por José da silva caburé.poesias contos& versos;
Araruama; 14/06/2019.

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